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Old June 6th, 2013 #21
Colonus
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Creio que me deixei levar pela coincidencia dos temas,mas estas certo.Tambem nao gostei muito,mas queria dar uma outra referencia para que pudessem comparar.No entanto,nao posso ficar supondo tanto,quem le tem de agir de alguma forma,seja escrevendo ou pesquisando,afinal o escopo e apontar os titulos de forma resumida.

Ja nao me lembro da fonte daquele primeiro texto.Depois tenho de pesquisar,mas caso nao encontre,fica a seu criterio apaga-lo,pois ficou deslocado tambem.

O credito fracionario e uma usura sim,pois se recebe a baixas taxas e se empresta a altas.O resultado e um juros sobre o emprestimo de dinheiro que nem existe ou se existe e por meio de divida(esta a baixas taxas,relativamente).Poderia-se discutir todo o panorama de ascensao politica das instituiçoes financeiras e a moral na economia,mas e muito trabalho e cada um deve pensar por si ou perguntar.

Obrigado pelos elogios e conselhos
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"Pacifism will remain an idea and war a fact. If the white races are resolved never to wage a war again, the colored will act differently and be rulers of the world"
 
Old June 6th, 2013 #22
Ricardo Mendonça
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Originally Posted by Colonus View Post
Creio que me deixei levar pela coincidencia dos temas,mas estas certo.Tambem nao gostei muito,mas queria dar uma outra referencia para que pudessem comparar.No entanto,nao posso ficar supondo tanto,quem le tem de agir de alguma forma,seja escrevendo ou pesquisando,afinal o escopo e apontar os titulos de forma resumida.

O credito fracionario e uma usura sim,pois se recebe a baixas taxas e se empresta a altas.O resultado e um juros sobre o emprestimo de dinheiro que nem existe ou se existe e por meio de divida(esta a baixas taxas,relativamente).Poderia-se discutir todo o panorama de ascensao politca das instituiçoes financeiras e a moral na economia,mas e muito trabalho e cada um deve pensar por si ou perguntar.
Tal e qual.

P.S. Apaguei no meu post anterior as referências ao texto do blog.

P.P.S - Ainda quanto à classificação da banca fraccionária como usura, é por isso de facto, mas era a uma definição anterior, a uma definição mais antiga do conceito que me estava a referir e tinha em mente, mais precisamente a forma como ela se alimenta a si própria, de si própria, e se gera si mesma.

É o dinheiro pelo dinheiro (ou neste caso, "dinheiro" por coisa nenhuma...)

É uma prática aberrante numa sociedade

Aliás é uma prática criminosa em mais que um aspecto. É um embuste, e actualmente um gigantesco esquema mafioso, perverso, sinistro.
 
Old June 6th, 2013 #23
Colonus
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Ate me referi a essa auto-alimentaçao,mas atribuida a inflaçao,apesar que a alavancagem depende da inflaçao,do contrario falta dinheiro.

Ja nem me revolto com a conjuntura atual(que vai alem da economia),so isso que vou dizer,se nao me perco da linha.
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Old June 12th, 2013 #24
Colonus
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Seguindo agora com os objetos sendo a crença do "crescimento perpetuo e sustentavel" e a dependencia dos combustiveis fosseis.Nao se esquecendo de relacionar os escritos passados a este,dai se tem um entendimento melhor e amplo.

Um dos paradigmas mais solidificados no senso-comum atual e na politica e a necessidade de crescimento economico.Com ele diz-se que as desigualdes irao desaparecer,as doenças serao erradicadas,a educaçao sera norma e o crime pertencera ao passado.E dificil encontrar quem nao se extasie com a imaginaçao do "progresso".Se ve esse sentimento,essa crença,em todo o mundo.Ainda mais:a maioria cre que isso pode ser garantido ao mundo.No meu ver,e a parte mais substancial do otimismo presente no senso-comum.

A restriçao a esse desejo esta na funçao exponencial(verifiquem o grafico desta funçao).Por exemplo,um crescimento constante de 7% ao mes significa uma duplicaçao da base inicial em 10 meses.O aumento da populaçao global esta a taxa de 1,5% por ano,se nao me engano.Se a populaçao e de 7 bilhoes,em 10 anos o total sera de aproximadamente 8 bilhoes.Enquanto isso a disponibilidade de recursos diminui tambem exponencialmente,mas com base cada vez menor.Alguns recursos nao sao "consumidos",como a agua,porem a agua em utilizaçao ou poluida nao contam como reserva,por isso a base da agua tambem ficaria menor(sem considerar dessalinizaçao)

Os combustivei fosseis sao recursos importantissimos na economia atual e tambem estao em escasseando.Ha nao mais que dois seculos surgiu a utilizaçao desses recursos como fonte de energia.Sem eles nao haveria a populaçao;a profusao de riquezas;a tecnologia e a globalizaçao de hoje.E com maquinas movidas a gasoleo,fertilizantes dependentes de gas natural e pesticidas polimericos que se produz alimentos;com os cargueiros,camioes e avioes movidos a gasoleo e querosene,em maioria,que transportam mercadorias e gentes por todo o globo;com carvao que as industrias tem energia para fabricar os texteis e os metais;com o proprio petroleo se fazem mil polimeros e combustiveis nas refinarias e qualquer maquina de guerra depende de combustivel fossil,em grande parte(mais a frente vou explicar por que a tecnologia tambem depende de energia barata).

Esse recurso esta escasseando e existem alguns sinais claros.Observando a exploraçao de novas fontes de minerais fosseis,como areia e xisto betuminosos(que tem menor ERoRi que as fontes convencionais,mais a frente sera explicado) e em novas regioes,como o Artico,deduz-se que as antigas reservas de petroleo convencional nao estao conseguindo atender a escala de consumo.Vendo as varias provincias que foram marco na produçao de petroleo,como a Pensilvania e regiao proxima a Baku,conclui-se que esse recurso e finito.Nao se extrairam as ultimas gotas,mas a grande parte foi extraida.Provavelmente já se passou o pico máximo de produção de petróleo(pesquisem sobre "pico do petróleo").

Vou evitar entrar em conceitos geologicos ou sobre a duvida da origem organica do petroleo,cabe a foro particular dos que leem.

Voltando a explicaçao da energia barata e a tecnologia.Um conceito que creio ser importante citar e o "ERoRI"(energy returned on energy invested).Basicamente,e a razao entre energia obtida e a recebida em dada estrutura produtora.Por exemplo,um sistema que tenha um ERoRI de 60:1 produz 60 unidades de energia por 1 unidade gasta.Para que a educaçao e habito de pensar sejam tao presentes no mundo atual e preciso que haja uma razao de energia positiva vinda de alguma fonte que nao seja estes que estao em ocio.Com os computadores a energia gasta na gestao das sociedades diminui bastante,mas diz que e necessario um ERoRI de 7:1 para manter o padrao de vida da maioria das sociedades.

Ja vou adiantar que as energias renovaveis nao chegam perto da eficiencia e quantidade energetica dos combustiveis fosseis e que as "terras raras" são uma restrição.A energia tambem nao pode ser convertida somente para a eletrica(nao ha como armazenar sem um altissimo custo) e que cada capacidade instalada esta adaptada a uma fonte(e uma mudança dessa capacidade demora décadas,como mudar todos os veículos para serem movidos a gás).Nao vou poder dizer mais sobre este paragrafo,pois e preciso pesquisa e convencimento proprio.

Em fim,o crescimento economico nao vai deixar de ser uma das maiores metas da atualidade tao cedo e para isso depende-se de muito combustivel fossil.No meu ver,havera uma disputa pelas cada vez menores reservas de combusitveis fosseis,ja que a dependencia desses recursos e gigantesca.As invasoes de Libia,Iraque e Afeganistao(a pouco tempo descobriram reservas la) e a criaçao do Sudao do Sul(uma tentativa de diminuir a influencia da China,ja que esse novo territorio retem a maioria das jazidas) sao exemplos desse corrida por recursos,no meu pensar.

E um assunto muito extenso,espero ter dado uma boa noçao.
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Old June 20th, 2013 #25
Colonus
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Abaixo esta um video muito instrutivo acerca do comercio mundial,com exemplos simples e objetividade:


Quero apenas apontar para algo factual:o livre comercio nao existe e a sua promoçao favorece as economias mais eficientes.Se o campo do comercio e "plano"(sem barreiras alfandegarias ou subsidios),os que mais e melhor produzem acabam por ter uma vantagem quase que assegurada.Ha uma tendencia em ver essas "barreiras" como algo absolutamente ruim(associado a sucateamento industrial,por exemplo),mas se elas nao existem e a maior prova de que o soberania do Estado morreu.Uma maneira de subsidiar corretamente e emprestar capital somente aos mais produtivos;os com melhores projetos...Lembrando que taxas e subsidios atuam de formas diferentes e que o emprego dos dois e melhor do que o excesso em um so(meu ver).

Ha um termo curioso chamado "trade trap" que vou apresentar atraves de um exemplo.O Brasil exporta soja a China in natura e as taxas alfandegarias sao baixas,relativamente.No entanto,a importaçao de oleo,farelo e ate produtos mais agregados com base na soja,estao atreladas a taxas alfandegarias altas,na China.Alem disso,o consumo chines aumenta,o que impele a maior area plantada de soja e a capacidade instalada(para o beneficiamento)constitui uma vantagem em escala logistica.Assim,o Brasil estaria "restrito" a exportar apenas soja in natura,tanto pelas taxas como pela necessidade de capital para plantar mais soja,alem de nao haver necessidade de investir em industria de beneficiamento,ja que nao e preciso maior capacidade.Isso leva tambem a distanciamentos tecnologicos.

Nota:Setores envolvidos com defesa,energia e alimentos tendem a ser os mais protegidos por taxas alfandegarias ou subsidios.Diria que e quase uma lei entre os paises proteger esses setores mais estrategicos.
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Old July 4th, 2013 #26
Colonus
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Encontrei esse canal a poucos dias e gostei da maneira simples que explica varias caracteristicas economicas:


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Old July 14th, 2013 #27
Ricardo Mendonça
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Onde é que preferes fazer a discussão deste tópico, Colonus? Aqui? Ou noutro?
 
Old July 15th, 2013 #28
Colonus
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Nao vejo problema em discutir nesse ou em outro,fica a tua escolha.
 
Old July 17th, 2013 #29
Ricardo Mendonça
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Quero apenas apontar para algo factual livre comercio nao existe e a sua promoçao favorece as economias mais eficientes.Se o campo do comercio e "plano"(sem barreiras alfandegarias ou subsidios),os que mais e melhor produzem acabam por ter uma vantagem quase que assegurada.Ha uma tendencia em ver essas "barreiras" como algo absolutamente ruim(associado a sucateamento industrial,por exemplo),mas se elas nao existem e a maior prova de que o soberania do Estado morreu.Uma maneira de subsidiar corretamente e emprestar capital somente aos mais produtivos;os com melhores projetos...Lembrando que taxas e subsidios atuam de formas diferentes e que o emprego dos dois e melhor do que o excesso em um so(meu ver).
Antes de começar, as minhas desculpas pela demora entre posts. É-me muito, muito díficil encontrar tempo para escrever.

E amigo, nenhuma das observações que irei fazer é ou deve ser entendida como falta de apreço por ti ou pelo trabalho que aqui tão bem nos tens deixado. Serão apenas reflexo da minha própria maneira de olhar as coisas, vemos a vida do mesmo da mesma forma, entendemos o mundo de forma muito semelhante, com no entanto, a fundamental diferença de quem o faz pelos seus próprios olhos.

---------------"--------------------------------------"----------------

Continuo a crer que um tópico como este, exclusivamente dedicado à forma como a economia se liga intrínsecamente às possibilidades (à forma possível) de uma dada sociedade se organizar, é da maior importância.

O único problema que encontro aqui, na forma como estás a organizar o tópico é na díficil percepção do objectivo final e, primeiro por isso, por ser díficil perceber onde pretendes levar quem segue o teu tópico, e depois qual é o caminho por onde vamos seguir.

Eu prefiro uma estrutura inicial, com um, ou vários pontos de partida e com uma proposição bem definida que se pretende demonstrar (objectivo final), através da discussão, ou série de posts, que entretanto constitui o tópico.

Ou seja, está já explicada a forma como em regime capitalista (o regime político/económico Ocidental) a distribuição de rendimento (renda em PT do Brasil) se faz?

Faz-se como? É possível apontar isso por pontos, como uma lista de elementos fundamentais ao problema, por exemplo?

Que importância tem isso? Que consequências? Funciona "bem"?

Que sociedade produz?

A que sociedade nos estamos a reportar quando falamos num sistema capitalista? Vive em que fronteiras?

O dinheiro vem de onde? É criado como? O valor relativo das moedas, é atribuído como e por quem? Consequências e importância?

---------------------"-------------------------------------

O sistema capitalista funciona? Como? Bem ou mal? Qual é a perspectiva de avaliação?

Há alternativa?

Como é que chegámos "aqui" enquanto povos?

É possível falar nisto num tópico de um fórum?
A esta respondo já. É. Juntos creio e espero, que consigamos provar esta minha afirmação como verdadeira.

Assim e indo directamente à discussão, devo dizer que quando penso em redistribuição de riqueza me é impossível deixar de pensar em como é feita, através de quê (qual ou quais os mecanismos como se faz) e que consequências daí advêm, nomeadamente para a nossa vida colectiva e individual, presente e futura.

Devo também dizer que defendo que o capitalismo é um sistema que condena ao fracasso os povos, desenhado como instrumento de controle político e social, insustentável (necessita ciclicamente de procurar fora de realidades capitalistas o que quer que necessite nesses momentos do seu ciclo para se manter).

Mas afirmo também que é meu entender que não existe a ele melhor alternativa. Assim creio que é por ele que somos guiados a um inexorável destino.

Só conhecendo se pode decidir, caso contrário, andando no mundo de olhos fechados, aposta-se.

Tenho de ir, depois continuo, abraço.

Mas vou falar se estiveres de acordo em cada um desses pontos que aqui afirmei.

Last edited by Ricardo Mendonça; July 17th, 2013 at 10:17 PM.
 
Old July 19th, 2013 #30
Colonus
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Tudo que escrevi aqui foi com o intuito de apresentar algumas partes da economia que,no meu ver,são cruciais e levam a uma nova forma de ver mundo em vários contextos.

Nao sei se existem muitos interessados a abrir uma discussão,penso que tendo a vontade os caminhos são abertos,mesmo sendo trilhas rudimentares no começo.Ate a mim ja falta certo almejo.Nao sei se irei me arrepender de nao ter seguido mais firme num caminho mais distinto,talvez me falte a sabedoria.Como acertar sem saber o que e o erro?

Acho que essas "premonições" ja vem ameaçando minha sanidade,no mínimo meu empenho.Tenho de esperar,de alguma forma ninguém consegue fugir a própria história.
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Old July 20th, 2013 #31
Ricardo Mendonça
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Segue o teu tópico como entenderes meu bom amigo. O meu post, é só mesmo isso, só mais um caminho no tópico, nada mais.

Mas se pensar nestas coisas te está a afectar deixa os fóruns, descansa a cabeça e pronto. Não penses mais nisto.

Quanto a haver quem escreva aqui, Colonus, não há quase ninguém, isso diz o que diz.

Não penses muito nisso, escreve quando tiveres tempo e disposição e pronto. Abraço.
 
Old November 1st, 2013 #32
Colonus
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Old November 3rd, 2013 #33
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Default As origens do Ouro como Dinheiro

Um dos melhores vídeos que já vi sobre o tema.O canal em si e de excelente nível,recomendo fortemente.


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Old October 20th, 2018 #34
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Default Definição do Produto Interno Bruto (PIB)

PIB - Produto Interno Bruto. É a produção econômica total de um país em um determinado ano. Todos os produtos comprados e vendidos e serviços entregues e usados. Para colocar nas palavras da Investopedia:

Produto interno bruto (PIB) é o valor monetário de todos os bens acabados e serviços produzidos dentro das fronteiras de um país em um período de tempo específico. Embora o PIB seja normalmente calculado anualmente, ele pode ser calculado trimestralmente (nos Estados Unidos, por exemplo, o governo divulga uma estimativa anualizada do PIB para cada trimestre e também para um ano inteiro).

O PIB inclui todo o consumo privado e público, gastos do governo, investimentos, estoques privados, custos de construção pagos e a balança comercial externa (as exportações são adicionadas, as importações são subtraídas). Simplificando, o PIB é uma medida ampla da atividade econômica geral de uma nação - o padrinho do mundo indicador.

Os governos adoram

Os governos adoram publicar dados do PIB. O tempo todo a força da economia é medida pelo seu PIB. Crescimento do PIB em alguns percentuais? Perfeito! É disso que precisamos. PIB encolhe? Recessão! Pânico! A economia está desabando! Há alguma verdade nessa lógica, mas também cria uma imagem muito falsa.

O PIB é importante, mas é importante para os governos mais do que para qualquer outro. Especialmente governos com maus hábitos de consumo. Para os habitantes de um país, o PIB não é necessariamente muito significativo. A dívida do governo, por exemplo, é frequentemente medida como uma porcentagem em "Dívida sobre o PIB". A UE sustenta que os governos devem ter uma dívida em relação ao PIB não superior a 60%.

O crescimento do PIB, ainda assim, não significa que todas as pessoas estão se tornando mais ricas.

Dívida sobre o PIB

A dívida do governo é uma medida importante de sua saúde. Muita dívida e um governo verá suas taxas de juros, ou seja, o custo de se financiar por empréstimos aumentar. Agora, faz sentido que a dívida seja medida em relação ao PIB. Um grande país com uma grande economia será capaz de lidar com uma dívida maior sem dificuldades do que um pequeno país com uma economia pequena.

No entanto, também dá aos governos um incentivo perverso. Em vez de reduzir sua dívida, eles podem deixar sua dívida crescer enquanto seu PIB crescer também. Dessa forma, os governos podem incorrer em déficits contínuos, mantendo a porcentagem da "dívida em relação ao PIB" praticamente no mesmo lugar.

O crescimento do PIB, ainda assim, não significa que todas as pessoas estão se tornando mais ricas. Países com populações em crescimento frequentemente veem seu PIB crescer junto com o crescimento populacional. Isso é fácil de entender, mais pessoas comprando comida, moradia e todos os outros itens, vai crescer a economia.

Uma família rica com um filho não está consumindo a maior parte de sua renda, mas colocando-a em contas de investimento. Se essa família tivesse cinco filhos, eles seriam forçados a consumir muito mais. Para o consumo da economia, pelo menos no curto prazo, levará ao crescimento econômico.

Afinal, o PIB é apenas pessoas fazendo transações entre si. Quanto mais transações são feitas, menor a dívida se torna em comparação.

PIB per capita

Mais interessante para os habitantes de um país é a mudança no PIB per capita. Esse é o PIB total dividido sobre os cidadãos. Isso não mostra sua renda e não mostra igualdade, mas dá uma estimativa melhor da riqueza por indivíduo em um país. O Luxemburgo, por exemplo, tem um PIB pequeno, mas também muito poucas pessoas, pelo que o seu PIB per capita é extremamente alto.

Um PIB crescente com uma população estável ou mesmo encolhendo, significará que o PIB per capita está crescendo. Um PIB crescente com uma população ainda mais rápida em crescimento? Seu PIB per capita está encolhendo. As finanças do governo podem estar em uma posição melhor do que antes, mas a pessoa média está ficando mais pobre.

Isso levanta a questão: por que a mídia sempre reporta o PIB? Por que eles não ajustam as mudanças na população para mostrar o PIB per capita? Isso seria muito mais relevante para as pessoas saberem.

A influência dos migrantes

Costuma-se dizer que os migrantes são bons para a economia, mesmo que impulsionem o PIB. Bem, pode ser verdade que receber um grande número de migrantes irá impulsionar o PIB de um país, e as despesas governamentais relacionadas apenas a eles aumentarão o PIB. No entanto, aumenta o PIB per capita? Ou isso arrasta a riqueza média do país para baixo?

A menos que os migrantes aumentem o PIB per capita, eles estão de fato empobrecendo o país. Independentemente do PIB subir ou descer!

O Migration Watch do Reino Unido mostrou que, apesar de os imigrantes terem aumentado o PIB, a sua contribuição para o PIB per capita é neutra ou possivelmente negativa.

O Economics Help chegou à mesma conclusão. Sim, os imigrantes impulsionam o PIB, mas não aumentam o PIB per capita! E mesmo para o aumento do PIB, é claro que tipo de migrante está entrando no país.

Números do PIB sem sentido

Para adicionar ao absurdo que o PIB pode ser, vamos dar alguns exemplos. Em 2006, a Grécia decidiu incluir o "mercado negro" em seus números do PIB formal. Dessa forma, a sua dívida em relação ao PIB seria menor. Ao estimar o tamanho do mercado negro, seu PIB cresceu 25% em um único ano.

Se alguém joga uma pedra na sua janela, você precisa comprar uma nova janela. Esse consumo faz parte do PIB.

Os custos relacionados a um solicitante de asilo que entra em um país fazem parte do consumo do governo. Isso tudo faz parte do PIB. Mesmo que o governo precise emprestar o dinheiro que está gastando. Por exemplo, na Holanda, isso acrescentou 1,6 bilhões de euros ao PIB do país.

O PIB, podemos ver, não é um grande indicador de riqueza ou de como é bom viver em um país. O PIB é um número absolutamente inútil se não o ajustarmos ao tamanho da população. E ainda assim, os governos tentam argumentar que os migrantes beneficiam o PIB e, portanto, são bons para a economia e, acima de tudo, bons para os cidadãos.

É lógico que o governo diz isso, porque o governo tem um enorme incentivo para esconder seus déficits permitindo que o PIB cresça. Para o governo, não importa se o crescimento do PIB vem do aumento da população ou de uma população mais abastada.

Alinhando incentivos

Os objetivos do governo e do povo não estão alinhados. O governo se preocupa com o PIB, as pessoas se preocupam com o PIB per capita. Os governos de toda a Europa mostraram que se preocupam mais em seguir seus próprios incentivos, em vez de tentar fazer o que é melhor para as pessoas.

Em certo sentido, o governo não é mais um governo para o povo. Os governos estão servindo seus próprios interesses.


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Old October 20th, 2018 #35
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Default Protecionismo Econômico

O protecionismo é a política econômica de restringir as importações de outros países por meio de tarifas sobre os produtos importados e outras regulamentações governamentais, essas políticas protecionistas protegem os produtores, empresas e trabalhadores contra os concorrentes estrangeiros.

Algumas das políticas protecionistas são:

Impedir que investidores estrangeiros assumam o controle de empresas domésticas.

As altas tarifas (ou impostos) são cobradas sobre bens importados. As tarifas geralmente variam de acordo com o tipo de mercadoria importada. As tarifas de importação aumentarão os custos para os importadores e aumentarão o preço dos produtos importados nos mercados locais, diminuindo assim a quantidade de bens importados para favorecer os produtores locais.

Subsídios à indústria nacional, incentivando o desenvolvimento econômico interno.

Fixação de quotas, limitando o número de produtos, a quantidade de serviços estrangeiros no mercado nacional.

Os nossos altos impostos na importação é uma forma de protecionismo nacional, nós não deveríamos estar importando nada do que pode ser produzido com alta qualidade aqui, isso salvaria e criaria muitos empregos, desenvolveria a infraestrutura, a tecnologia e aumentaria a autonomia nacional. Vocês podem até querer tirar os altos impostos da importação para continuar importando e comprando os produtos baratos da China ou de qualquer outro país, mas o que vocês vão fazer quando eles também substituírem os seus empregos?

Toda vez que tem um acordo econômico entre os países, Wall Street reclama sobre o alto imposto de importação do Brasil e eles vem tentando fazer um "acordo comercial sul-americano" por vários anos. O protecionismo da nossa própria economia é sempre a primeira coisa na lista a ir, não importa quantas vezes eles reescrevem esses negócios. Se as barreiras comerciais estiverem abertas, qualquer país que tenha o menor custo de fazer negócios terá todo o trabalho dos outros países. Quando Trump começou com o protecionismo econômico, ele só estava falando sobre o uso de seus poderes legais para colocar tarifas em apenas dois materiais. Mas eles estavam surtando dizendo que isso vai arruinar Wall Street e eu espero que arruíne.

Quando a América se livrou do seu protecionismo econômico, o país foi fortemente desindustrializado, os empregos começaram a desaparecer e a serem mandados para o exterior, o desemprego é muito alto, isso se tornou um problema tão grave que se tornou um perigo para a segurança nacional. Então os globalistas compraram todas as terras e recursos por preços muito baixos depois da sua falência. Agora com o protecionismo do Trump está gerando empregos, crescimento econômico e aumento de renda nos EUA. Os países desenvolvidos vem mantendo a política de criar zonas econômicas estratégicas, em que a regulamentação serve para defender os interesses nacionais nos setores produtivos e evitar a dependência do comércio exterior.
 
Old February 23rd, 2019 #36
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O Fed continuará apertando até que tudo quebre

por Brandon Smith, 16 de novembro de 2018


Cerca de três anos atrás, em setembro de 2015, escrevi um artigo intitulado “The Real Reasons Why The Fed Will Hike Interest Rates”, no qual previ que a Reserva Federal, em face de críticas, logo buscaria um programa de aumentos das taxas de juros durante uma fraqueza econômica. Argumentei que esse plano seria um pouco semelhante ao que o Fed fez no início da década de 1930; uma ação que prolongou a Grande Depressão por muitos mais anos. Até agora, minha previsão provou estar correta.

Apesar do fato de que o Fed continue elevando as taxas à medida que aperta o laço em torno da suposta “recuperação econômica”, ainda há muitas pessoas que se recusam a aceitar que o banco central deliberadamente implodiria a bolha fiscal que passou os últimos dez anos inflando. Mesmo hoje, ainda vejo argumentos proclamando que o Fed será forçado a recuar se os estoques caírem de 15% a 20%. Também vejo afirmações de que funcionários do Fed, como Jerome Powell, "começaram a procurar outro emprego", porque Donald Trump não ficará satisfeito com as políticas do Fed que poderiam causar um acidente. Isso é pura ilusão de pessoas que não entendem como o Fed opera.

Em primeiro lugar, vamos esclarecer, a Reserva Federal é uma entidade autônoma que não responde à supervisão do governo. Isso nunca aconteceu e provavelmente nunca acontecerá. Esta realidade é apoiada por admissões de ex-funcionários do Fed como Alan Greenspan, que falou publicamente que o Fed não responde a ninguém.

O banco central funciona de maneira bastante oposta ao que muitas pessoas imaginam. Como Carroll Quigley, proeminente historiador americano e mentor de Bill Clinton, observou em seu livro Tragedy And Hope:

“Os poderes do capitalismo financeiro tinham outro objetivo de longo alcance, nada menos do que criar um sistema mundial de controle financeiro em mãos privadas capaz de dominar o sistema político de cada país e a economia do mundo como um todo. Esse sistema deveria ser controlado de maneira feudal pelos bancos centrais do mundo, agindo em conjunto, por acordos secretos que chegavam a frequentes reuniões e conferências privadas. O ápice do sistema seria o Bank for International Settlements em Basel, Suíça, um banco de propriedade privada e controlado pelos bancos centrais do mundo, que eram empresas privadas. Cada banco central… procurou dominar seu governo por sua capacidade de controlar os empréstimos do Tesouro, manipular as bolsas estrangeiras, influenciar o nível de atividade econômica no país e influenciar os políticos cooperativos por recompensas econômicas subsequentes no mundo dos negócios.”

Em outras palavras, os governos não afirmam o controle sobre os bancos centrais; os bancos centrais asseguram o controle sobre os governos. Dito isso, há algumas exceções a essa regra. Por exemplo, um ato do Congresso pode ser usado para impor uma auditoria completa das atividades do Fed, algo que nunca foi feito.

A propaganda do Fed afirma a mentira de que o banco é auditado anualmente pelo Escritório de Contabilidade do Governo (GAO), mas isso NÃO é uma auditoria das ações financeiras e iniciativas políticas do Fed. Pelo contrário, é uma auditoria de despesas menores. Saber quantos lápis e mesas o Fed compra em um ano não nos ajuda a entender a influência do banco sobre nossa segurança econômica. Todas as outras auditorias do Fed são feitas internamente pelo próprio Conselho de Governadores do Fed. Isso dificilmente é transparente ou independente.

A única vez que o público ganhou acesso até mesmo a uma auditoria parcial do governo das atividades do Fed foi durante a auditoria do TARP. Só isso expôs trilhões de dólares em resgates e empréstimos durante a noite para vários bancos e corporações, muitos dos quais estrangeiros.

O GAO não fez nada em termos de ação regulatória contra o Fed depois que foi revelado que eles estavam canalizando trilhões em capital para corporações estrangeiras. Tudo o que fizeram foi fazer um livro-caixa das transações e permaneceram em silêncio sobre o resto.

Lembro aos leitores desta história e das condições que cercam as ações do Fed, porque quero levar a questão de que, por enquanto, o Fed e outros bancos centrais ditam as regras do jogo. Alguns podem dizer que isso mudou com a eleição de Donald Trump, mas eu discordo. Se alguma coisa, enquanto Trump estiver no cargo, o Fed vai perseguir taxas de juros mais altas e cortes mais acentuados no balanço patrimonial. Eles não vão parar até que os mercados quebrem. E a única solução (encerrar totalmente o Fed) também vem com um conjunto de consequências fiscais extremas.

Há uma parede de dissonância cognitiva quando alguns no público são confrontados com essa noção. Eles preferem acreditar em um conjunto de mentiras padronizadas em vez de aceitar que o Fed é um sabotador de nosso sistema financeiro. Aqui estão essas mentiras, listadas em nenhuma ordem particular...


Primeira mentira: O Fed Não Sabe das Bolhas que Cria


Economistas tradicionais e funcionários do Fed usam essa mentira regularmente. Nem uma vez o Conselho de Governadores do Fed foi auditado ou punido à luz de uma crise econômica que eles criaram. Quando a culpa do banco central é óbvia, eles simplesmente afirmam que não tinham ideia de que a bolha fiscal estava tão inflada quanto se tornara. O desastre "os surpreendeu".

A criação do Fed de crédito fácil e supervisão zero, para não mencionar sua oposição a qualquer regulamentação de derivativos, alimentou a bolha antes de 2008. Então eles ignoraram todos os sinais de alerta óbvios de que a bolha estava prestes a explodir. Mas e a atual “bolha de tudo” que o Fed criou por meio de taxas de juros quase zero e fabricação de dinheiro fiduciário sem fim? Bem, os funcionários do Fed admitem abertamente o seu envolvimento.

Como o ex-chefe da filial da Reserva Federal em Dallas, Richard Fisher, admitiu em uma entrevista à CNBC, desde 2009, o banco central norte-americano fez do seu negócio a manipulação do mercado de ações para o lado positivo:

"O que o Fed fez - e eu fiz parte desse grupo - é a primeira onda de um comício de mercado, começando em 2009. É uma espécie do que eu chamo de "fator reverso Wimpy"- me dê dois hambúrgueres hoje para um amanhã. Eu não estou surpreso que quase todos os índices que você pode olhar… caíram significativamente [após a primeira caminhada da taxa do Fed]”

O Fed sabe quando está conjurando um ambiente de bolhas; eles simplesmente não admitem como a bolha está se esvaziando e a dor econômica está em toda parte.


Segunda mentira: O Fed não tem consciência de que as políticas de aperto causam contração econômica extrema


Então, se o Fed está ciente quando causa uma bolha, está ciente quando está estourando uma bolha? Absolutamente. Como Ben Bernanke admitiu em um discurso em 2002:

"Em suma, de acordo com Friedman e Schwartz, por causa de mudanças institucionais e doutrinas equivocadas, os pânicos bancários da Grande Contração foram muito mais severos e generalizados do que normalmente ocorreria durante uma recessão."

"Deixe-me terminar minha conversa abusando um pouco do meu status de representante oficial da Reserva Federal. Gostaria de dizer a Milton e Anna: Em relação à Grande Depressão. Vocês estão certos, nós fizemos isso. Lamentamos muito. Mas graças a vocês, não faremos isso novamente".

Bernanke referenciava a afirmação de Milton Friedman de que as políticas de aperto do Fed no início da década de 1930, depois de terem tornado os mercados dependentes do crédito fácil durante a década de 1920, causaram um feedback negativo no sistema no momento perfeito, desestabilizando qualquer possível recuperação nos próximos anos.

O problema é duplo, claro. O Fed foi autorizado a alimentar uma bolha de mercado fraudulenta em primeiro lugar. Então, foi permitido estourar a bolha da maneira mais destrutiva por meio de políticas restritivas (como taxas de juros mais altas), que esmagaram o apoio da Main Street. Se isso soa familiar, é porque a mesma tática está sendo usada pelo Fed hoje.

Em uma reunião de outubro de 2012 da Reserva Federal, minutos indicam que Jerome Powell foi altamente vocal sobre o que aconteceria se o Fed retirasse o apoio de mercados endividados ao elevar as taxas de juros e cortar ativos:

"Minha terceira preocupação - e outras pessoas também mencionaram isso - é o problema de sair de um balanço de quase US$ 4 trilhões. Temos um conjunto de princípios a partir de junho de 2011 e fizemos alguns trabalhos desde então, mas parece-me que estamos muito confiantes de que a saída pode ser administrada sem problemas. Os mercados podem ser muito mais dinâmicos do que parece pensar."

"Quando você se vira e diz ao mercado: "Tenho US$ 1,2 trilhão dessas coisas", não são apenas US$ 20 bilhões por mês - é a visão de tudo isso. E acho que há uma boa chance de que você possa ter uma resposta bastante dinâmica no mercado."

"Acho que estamos realmente encorajando o risco, e isso deve nos dar uma pausa. Os investidores realmente entendem agora que estaremos lá para evitar sérias perdas. Não é que seja fácil para eles ganharem dinheiro, mas que eles têm todo o incentivo para assumir mais riscos, e eles estão fazendo isso. Enquanto isso, parece que estamos soprando uma bolha da duração da renda fixa em todo o espectro de crédito que resultará em grandes perdas quando as taxas subirem. Você quase pode dizer que essa é a nossa estratégia."

Jerome Powell é agora o presidente do Fed, e ainda, ele está seguindo com as mesmas ações de aperto que ele avisou em 2012. Ele está fingindo que o processo de aperto será indolor embora as condições econômicas fundamentais sejam tão fracas agora quanto eram seis anos atrás. Novamente, Powell sabe que o Fed vai causar um acidente, mas ele está avançando de qualquer maneira e não está alertando o público sobre o perigo.


Terceira mentira: O Fed é o centro do poder de estabelecimento, portanto eles precisam que a economia dos EUA prospere



Embora seja verdade que o Fed está atualmente no comando do dólar como moeda da reserva mundial, a ideia de que o Fed é de alguma forma indispensável para o establishment global sempre me confundiu. Tudo o que o Fed fez desde a sua criação em 1913 foi concebido para diminuir a economia dos EUA e corroer o poder de compra da nossa moeda. Eu pergunto, em que ponto o Fed já tomou uma ação que não resultou em uma bolha ou colapso de uma bolha? Em que ponto a economia dos EUA melhorou em um nível fundamental por causa do Fed, ao invés de diminuir na sequência de uma falsa recuperação que o Fed levou o público a acreditar?

O que mais o Fed faz além de sabotar?

Acredito que a verdade é que o Fed não se importa com a economia dos EUA, ou mesmo com a sobrevivência do dólar, como é óbvio em suas ações. O Fed é apenas uma entidade fantoche de instituições maiores como o Bank for International Settlements ou o Fundo Monetário Internacional. Essas instituições buscam a centralização em nível global, com um sistema monetário global e autoridade econômica global, como admitiram abertamente em suas próprias publicações. A economia dos EUA como a conhecemos hoje, e o Fed por extensão, são dispensáveis nessa busca.

O Fed continuará em seu curso atual, não importando o custo, porque há uma estratégia maior em jogo. De fato, algumas elites podem até receber um fechamento do Fed neste momento porque isso abre o caminho para a morte do dólar como moeda de reserva mundial e a introdução de um novo sistema monetário mundial, enquanto todas as consequências que cercam a mudança podem ser culpadas pelo caos político e pela coincidência.

Para levar a questão para casa, deixo aos leitores uma citação reveladora de Christine Lagarde, a chefe do FMI, ao explicar por que a crise nas economias nacionais é realmente boa para o FMI:

“Quando o mundo ao redor do FMI desce, nós prosperamos. Ficamos extremamente ativos porque emprestamos dinheiro, ganhamos juros e encargos e tudo mais, e a instituição fica bem. Quando o mundo corre bem e tivemos anos de crescimento, como foi o caso em 2006 e 2007, o FMI não se sai tão bem financeiramente ou não.”

http://www.renegadetribune.com/the-f...ything-breaks/
 
Old February 23rd, 2019 #37
arika
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O Federal Reserve é um bombista suicida com uma agenda mais profunda

por Brandon Smith

Banqueiros centrais são sociopatas por natureza e pessoas sociopatas tendem a se comportar como robôs. Quando se compreende as motivações dos banqueiros centrais ou, no mínimo, quais são seus objetivos, suas ações se tornam bastante previsíveis. A questão é: o que realmente motiva essas pessoas?

Acredito, de acordo com a evidência, que os bancos centrais são motivados por fanatismo ideológico com o objetivo central de total centralização global do poder econômico e político nas mãos de um seleto grupo de elitistas. Esta agenda é realmente apenas um "reboot" moderno de feudalismo ou totalitarismo. Às vezes, eles se referem ao plano em público como a “nova ordem mundial” ou a “redefinição econômica global”. Costumo me referir à ideologia abrangente como “globalismo” por conveniência.

Para atingir esse objetivo, os banqueiros centrais devem influenciar a psicologia de massa usando eventos traumáticos. O medo abre portas para a centralização do poder. Este é simplesmente um fato de comportamento social e histórico. Quanto mais temerosa a população, mais dispostos estarão a desistir da liberdade em troca de segurança e proteção. Portanto, a arma mais eficaz à disposição dos globalistas e suas contrapartes centrais é a crise econômica planejada - uma arma que pode, se permitido, destruir civilizações inteiras quase tão rápido quanto uma guerra nuclear, enquanto mantém a maior parte da infraestrutura cara intacta.

Além disso, a crise econômica é também uma arma que pode influenciar uma população a abraçar ainda mais a escravização, enquanto vê seus senhores de escravos como salvadores, e não como vilões.

Apesar do que muitas pessoas assumem, os banqueiros centrais não são movidos por um desejo de lucro. Eles imprimem seu próprio capital, dificilmente precisam lucrar. Os banqueiros centrais também não são movidos pelo desejo de manter o sistema atual à tona. Eles demonstraram repetidas vezes seu hábito de sabotar deliberadamente o sistema através do uso de bolhas inflacionárias seguidas de aperto fiscal em condições econômicas fracas. A economia dos EUA hoje é tão descartável quanto qualquer outra economia que os bancos destruíram no passado. Não é especial.

Este fato está se tornando extremamente claro ultimamente, à medida que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) inicia as medidas restritivas da política em óbvia fraqueza econômica; uma ação que está quebrando os mercados de ações, bem como desestabilizando outros setores da economia, incluindo mercados de habitação, mercados de automóveis e mercados de crédito.

Como observado, isso era altamente previsível. Em setembro de 2015, publiquei um artigo intitulado "As verdadeiras razões pelas quais o Fed elevará as taxas de juros", prevendo que a estratégia que os bancos usariam para provocar a próxima crise seria o aumento das taxas de juros em meio à instabilidade financeira. Essa foi a mesma estratégia que eles usaram para iniciar a Grande Depressão. E como mencionado anteriormente, os sociopatas agem como robôs - eles tendem a usar táticas semelhantes repetidamente porque essas táticas funcionaram no passado.

Na época, a grande maioria dos analistas previa que os bancos centrais passariam para taxas de juros negativas. Mas se o objetivo das elites bancárias é a total centralização da economia global, manter o sistema americano vivo por mais uma década ou mais faz pouco sentido. Eles já haviam criado a bolha financeira perfeita usando QE e taxas de juros próximas a zero para incentivar o acúmulo de dívidas nos níveis históricos. É uma verdadeira bomba atômica econômica, porque não usá-la?

No início deste ano, publiquei um artigo intitulado "New Fed Chairman Will Trigger A Historic Stock Market Crash In 2018". Nesse artigo, eu previ que Jerome Powell iria avançar com aumentos das taxas de juros e cortes no balanço patrimonial. Isso colocaria uma pressão extrema sobre as empresas altamente endividadas e elas seriam forçadas a parar de gastar capital em recompras de ações, que vêm sustentando as ações há vários anos.

Gostaria de salientar que não só Powell fez exatamente o que eu previa, mas que o fez conscientemente, sabendo quais seriam os resultados. Em 2012, Powell descreveu as consequências exatas do aperto de política nos minutos do Fed de outubro. Essas atas não foram divulgadas até recentemente. Eles provam que o Fed está plenamente consciente do que está fazendo, não agindo cegamente.

Em setembro deste ano, em meu artigo "The Everything Bubble: When Will It Crash?", Eu previ que as bolsas de valores começariam a cair em dezembro de 2018, apesar de muitos céticos argumentarem que um "rally de Papai Noel" estava garantido. Do artigo:

“As políticas de aperto do Fed resultaram em uma reação severa dos mercados emergentes que já estão falindo e divergiram muito dos mercados dos EUA. As ações americanas não vão escapar do mesmo destino.”

“Os esforços de taxa neutra do Fed sugerem um ponto de virada no final de 2018 até o início de 2019. Espera-se que os cortes nos balanços aumentem nesse momento, o que também aceleraria uma quebra nos ativos de mercado existentes. A única questão é quanto tempo as empresas podem sustentar as recompras de ações até que suas próprias dívidas esmaguem seus esforços? Com essas empresas altamente alavancadas, as taxas de juros determinarão o tamanho de sua determinação. Acredito que mais duas caminhadas serão seu limite.”

“Se o Fed continuar em sua trajetória atual, a próxima quebra das ações começaria em dezembro de 2018 até o primeiro trimestre de 2019. Depois disso, outros setores da economia, já altamente instáveis, serão desmembrados até 2019 e 2020.”

Embora as recompras de ações tenham salvado os mercados da queda em fevereiro, eles estão muito longe no último trimestre, à medida que o custo da dívida corporativa se expande. As ações estão agora em queda livre em dezembro. A quebra da “bolha de tudo” começou. Até agora, os saltos intermitentes foram breves, durando em alguns casos poucas horas a alguns dias, depois mergulhando em total retratação. A linha de tendência indica muito mais dor por vir.

Consegui calcular esse resultado porque estou disposto, como analista, a aceitar certas realidades. O mais importante é que, nesta fase, o Fed NÃO SE IMPORTA em apoiar a economia dos EUA e, em última análise, o Fed nem sequer se importa com o que acontece a si próprio como instituição. A verdade é que o Fed está trabalhando para um jogo final ideológico de centralização global; isso significa uma economia, uma moeda e, eventualmente, um governo mundial (um plano que foi abertamente admitido pelos globalistas no passado). Ele não tem lealdade ao sistema dos EUA e destruirá o sistema dos EUA se for necessário para obter esse prêmio.

O conceito de “equipe de proteção de mergulho” se difundiu nos últimos anos e por boas razões. Foram os bancos centrais em conjunto com agências do governo que ocultaram dados econômicos honestos do público em geral, bem como avaliações de ativos infladas artificialmente para obscurecer a verdade - que os EUA e grande parte do mundo vêm sofrendo de declínio sistêmico, um colapso que está em andamento desde pelo menos 2008.

No entanto, as coisas mudam e os planos dos bancos centrais evoluem. Demorou uma década para criar a "Everything Bubble"; uma bolha sem precedentes que abrange todas as facetas da nossa economia, incluindo títulos do Tesouro e até mesmo o dólar. O verdadeiro objetivo da maioria das bolhas financeiras é projetar uma falha. A “equipe de proteção de mergulho” não é mais um elemento garantido dos mercados dos EUA. Se eles estão intervindo, tem sido apenas como uma válvula de vapor para retardar a queda atual para níveis mais gerenciáveis. Em outras palavras, é uma demolição controlada.

Eu não chamo mais de "PPT" - em vez disso, acho que vou chamá-los de PAC (Plunge Acceleration Commission). Os homens do PAC estão devorando a economia peça por peça e digerindo-a à medida que vão. Eles querem um acidente. Na verdade, eles precisam de um.

Muitas pessoas erroneamente assumem que o Fed é o ápice do poder globalista. O Fed nada mais é do que um único tentáculo de uma lula vampira maior. É o ramo de uma franquia, não o topo da pirâmide.

Eu compararia o Fed a um sabotador e um suicida. Foi enviado para a América com o objetivo explícito de minar a economia dos EUA e a moeda norte-americana ao longo de um século em preparação para um ato destrutivo final que abriria o caminho para a centralização global. Foi enviado aqui disfarçado, para chegar perto do alvo, para explodir nossa economia. Seu trabalho é causar o máximo de dano possível, até mesmo ao ponto de se sacrificar. Quando a poeira assentar, outras instituições globalistas planejam entrar para recolher os pedaços e oferecer aos cidadãos desesperados uma solução pré-projetada.

Neste momento, acabar com o Fed ainda é útil como um ato simbólico, mas estrategicamente seria inútil salvar a economia. O Fed já cumpriu sua missão.

É por isso que eu não levo muito a sério a luta em curso da WWF entre Donald Trump e o Fed. As contínuas associações de Trump com as elites bancárias e de centros de estudos sugerem que sua batalha contra o Fed é encenada no teatro. Considere o seguinte: se o Fed for projetado para explodir nossa economia e possivelmente ela mesma, a culpa precisa ser redirecionada para longe dos bancos centrais. Que melhor maneira de fazer isso do que deixar os conservadores pensarem que estão “ganhando” perseguindo o fechamento do Fed? É uma entidade que os globalistas planejavam sacrificar de qualquer maneira.

Trump fez campanha com base no argumento de que o Fed estava criando uma bolha artificial em ações por meio de baixas taxas de juros. Em seguida, ele levou todo o crédito para a recuperação do mercado de ações nos últimos dois anos. Agora ele está atacando o Fed por aumentar as taxas de juros e fazer com que os mercados caiam. Parece-me que a futura narrativa popular lerá que um Trump mimado causou o acidente, culpou o banco central “inocente” que estava apenas tentando “normalizar” a economia, e no processo tornou a situação ainda pior.

Já estou vendo uma série de artigos defendendo Jerome Powell como algum tipo de rebelde heróico disposto a aumentar as taxas em face da oposição do establishment. Essa ideia é risível quando se considera a longa história de inflar e depois implodir bolhas do Fed, enquanto as elites bancárias extraem ativos sólidos e empurram os cidadãos para mais pobreza e servidão. Powell não é um "rebelde", ele é um gerente intermediário que executa a mesma velha estratégia que os globalistas sempre usaram: Problema - Reação - Solução. Bolha da dívida, crise da dívida, colapso financeiro, desespero público, absorção de ativos, centralização.

Eu estarei elaborando a participação de Trump no esquema de redefinição econômica global no meu próximo artigo. Escusado será dizer que o falso paradigma Trump vs Fed também era previsível. Leia meu artigo ‘In A Battle Between Trump And The Fed, Who Really Wins?', Publicado em fevereiro de 2017, bem como meu artigo ‘Trump vs The Fed: America Sacrificed At the NWO Altar’, publicado em julho de 2018, para uma análise aprofundada.

Em última análise, o Fed é uma ameaça de proxy. Uma sombra do monstro maior que deve ser derrotado.

Nosso foco agora deve ser determinar quem reconstrói o sistema depois que a falha segue seu curso. Isso significa evitar que os polos do banco central global, como o FMI ou o BIS, se tornem a força econômica dominante no mundo. Isso significa uma longa e árdua luta. Significa estruturas desafiadoras - economias e produção localizadas, pessoas autoconfiantes que fornecem suas próprias necessidades e se engajam no comércio, e comunidades formadas em torno da ajuda mútua e da segurança. Significa que está chegando uma luta que vai além da guerra de informação.

http://www.renegadetribune.com/the-f...deeper-agenda/
 
Old February 28th, 2019 #38
arika
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Avante

De acordo com o discurso liberal, quanto maior a taxação (principalmente sobre os mais ricos), menores serão os investimentos. Aliás, eles afirmam que os mais ricos farão transferência de suas rendas para países com menores taxas e impostos.

Mas o que nos importa são os fatos. A Suíça, considerada um paraíso fiscal e um terreno fértil para banqueiros, cobra 40% de imposto sobre a renda anual. O Japão, uma potência industrial e tecnológica, tem a taxa exorbitante de 55,95% sobre a renda anual. E Israel, o país idolatrado pela Direita liberal, aplica uma taxa de 50% sobre a renda anual.

O Brasil, com uma carga tributária sobre a renda de 27,5% (liberais adoram mentir, dizendo falsamente que nossos impostos são os mais altos do mundo - na verdade, somos campeões em juros reais), não é uma potência industrial e tecnológica como o Japão e muito menos um paraíso de captação de investimentos como a Suíça.

Se taxas menores promovem crescimento econômico e mais captação de investimentos, por qual motivo a Nigéria e o Sudão não são economias desenvolvidas e grandes captadores de investimentos externos? Respectivamente, a Nigéria cobra uma taxa de apenas 24% sobre a renda anual e o Sudão meros 15%.

Os EUA, aliás, têm uma taxa anual de 37% (quase 10% a mais que o Brasil, 13% a mais que a Nigéria e 22% a mais do que o Sudão). A taxa japonesa é 28,45% maior do que a nossa (e mais do que o dobro). Sendo assim, segundo "grandes" centros "econômicos" como o MBL e qualquer página liberal, os EUA e o Japão são países "comunistas", certo? E o maravilhoso Sudão deve ser o maior exemplo de livre mercado. E Israel? É realmente uma "democracia", ou uma "terrível ditadura comunista"?

Não vamos usar o mesmo maniqueísmo dos liberais. Não vamos afirmar que quanto maior a taxação de um país, maior sua riqueza e seu desenvolvimento. Afinal, há países com taxação alta que são pobres, países com taxação alta que são ricos, países com taxação baixa que são pobres e países com taxação baixa que são ricos. O que estamos afirmando por meio de dados é que, diferente do discurso liberal, a taxação não é o único fator (e nem o mais importante) para atrair ou afugentar investimentos. O que importa é o contexto sócio-político e econômico: estabilidade governamental, segurança econômica, garantias de retorno do investimento, economia produtiva, boa infraestrutura e confiabilidade. É por isso que um investidor sério vai preferir colocar o dinheiro na Suíça, com 40% de taxa, do que num Sudão, com meros 15%. É por isso que o Brasil, sem planejamento e sem estabilidade, com seus 27,5% de taxa, não chega ao nível industrial do Japão, com o dobro dessa cota.

Se a premissa liberal estivesse correta, todos os investidores retirariam seus investimentos da Suíça e os depositariam no Sudão. E ninguém investiria no “terrível” Japão com quase 60% de taxa, mas sim na “maravilhosa” Nigéria.
Menos discurso, mais dados e fatos.

Mas a taxação sobre renda impacta o consumo amplo, porque uma aplicação de taxa de 55,95% sobre a renda (como no caso do Japão) afeta direta e indiretamente o próprio consumo.

O que se deve fazer no Brasil é inverter a lógica onde os mais pobres arcam com os ônus, pagando proporcionalmente mais impostos, enquanto os mais ricos pagam proporcionalmente menos - isso quando o fazem, já que a sonegação é imensa.

A "solução" dos liberais é dizer que imposto é roubo e que sonegação é legítima defesa - só que, pela sonegação, o efeito é o inverso: a Receita percebe o rombo e aumenta os impostos sobre os produtos, e o mais pobre continua pagando cada vez mais impostos e eles aumentam cada vez mais.

Sonegação é roubo e não legítima defesa, o que eu acho é que o imposto nos produtos de consumo deveriam ser reduzidos e os impostos sobre renda serem aplicados conforme a renda de cada um, quanto mais ganha, mais paga. Se preciso fosse chegar a 60% aqui no Brasil, ótimo, mas 60% de quem ganha bem o suficiente para viver com os outros 40%. Imposto não é roubo, ele é a base do governo para poder investir no país, não há governo que resista sem dinheiro. E esse argumento dos liberais de que o Estado tem que ser pequeno a gente sabe para que serve, como diria aquela música "o rico cada vez mais rico, e o pobre cada vez mais pobre". Não precisamos de um estado pequeno, mas sim de um estado que trabalhe em prol do povo (o que para o Brasil parece ser utópico).
 
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