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Old October 21st, 2012 #41
Nikolas Försberg
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Old October 24th, 2012 #42
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Old October 24th, 2012 #43
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Vídeo: Conte Lopes defende o uso de armas a civis



Eleito sob a bandeira da segurança pública, o futuro vereador Conte Lopes (PTB) disse em entrevista à TV Estadão nesta terça-feira ser favorável à ampliação dos poderes e atribuições da Guarda Civil Metropolitana (GCM) para melhorar a situação da violência em São Paulo. "Não resta a melhor dúvida" de que a GCM precisa ser reforçada, afirmou o vereador eleito. O primeiro passo, segundo ele, é ampliar o contingente atual, de 6 mil guardas, para 15 mil.
Entre outras medidas, Conte Lopes também disse ser necessária a criação de leis que protejam os policiais, uma vez existe uma verdadeira guerra entre os criminosos e as forças de segurança da cidade. "Não podemos viver aterrorizados, o policial não pode ser caçado pelos bandidos. Nas andanças que fizemos por aí, vimos que o policial está com medo. Ele não tem escapatória", declarou.
Conte Lopes também defendeu o porte de arma por parte de civis, mas "dentro das leis". "O Estado não te defende? Por que você não pode se defender?", afirmou, acrescentando que não vê riscos se os portadores de armas de fogo estiverem preparados para usá-las.

Veja o video com a entrevista AQUI.
 
Old October 24th, 2012 #44
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Old October 25th, 2012 #45
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As bobagens ditas pelo delegado e pelo comandante da PM chegam a ser ofensivas aos cidadãos! Onde estão os dados citados pelo delegado? Não existem! Pelo contrário aqui está o fracasso em NÚMEROS do desarmamento no Brasil:



(clique na imagem para ampliar)

E o Comandante decreta que ninguém pode ter armas? E ainda assume que o criminoso não cumpre a lei! Operadores da segurança pública.... Estamos bem, muito bem...

Em compensação, a POPULAÇÃO, os que verdadeiramente sofrem com o FRACASSO do Estado, seguem NÃO ACEITANDO O DESARMAMENTO!


O MOVIMENTO VIVA BRASIL PARABENIZA O JOVEM HERÓI!

Notícia

Atirador mata dois ladrões durante assalto

Jovem profissional no tiro esportivo impediu o roubo a uma chácara em Cabreúva, invadida por quadrilha Agência BOM DIA

Dois criminosos foram mortos durante uma tentativa de assalto no Distrito do Jacaré, em Cabreúva, na região de Jundiaí, durante a noite desta terça-feira. Segundo a polícia, quatro bandidos invadiram a chácara de um cardiologista de Jundiaí que não teve o nome divulgado.
O filho do médico, cujo nome também foi mantido em sigilo, seria atirador profissional e, quando notou a presença dos ladrões conseguiu pegar uma de suas armas, uma calibre 12, para tentar render o bando.

“O rapaz abordou os bandidos na sala da casa. Houve troca de tiro e um dos criminosos chegou a ser baleado dentro casa e morreu. Um outro também foi atingido e morreu no quintal”, contou uma fonte da Polícia Militar.

Um terceiro bandido chegou a se entregar e ficou sob a mira da arma do rapaz até a chegada da polícia. Já o quarto assaltante conseguiu fugir. A polícia informou que o jovem é atirador profissional esportivo e tem registro para armas. Ele não foi preso.

Os corpos dos dois mortos foram levados para o IML (Instituto Médico Legal) de Jundiaí. Eles foram reconhecidos como sendo Cleiton Feliciano do Nascimento e Wisner Vieira Batista, ambos moradores de Cabreúva.

A Polícia Civil foi procurada mas informou que só poderá passar informações sobre o caso somente na quinta-feira.
 
Old October 26th, 2012 #46
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Mais exemplos da série projetos contra a sociedade:




Last edited by Nikolas Försberg; October 26th, 2012 at 08:48 AM.
 
Old October 26th, 2012 #47
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Quote:
Originally Posted by Nikolas Försberg View Post
Mais exemplos da série projetos contra a sociedade:



Só não dei mais reputações porque não tem como. Mas, parabéns pelos posts.
__________________
"Não há preto nas cores do Zenit"

"Apenas o chicote poderá civilizar o NEGRO" - Ten. do Rei Leopoldo II
 
Old October 26th, 2012 #48
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Old October 26th, 2012 #49
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Old October 28th, 2012 #50
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Last edited by Nikolas Försberg; October 28th, 2012 at 11:51 AM.
 
Old October 28th, 2012 #51
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Old October 30th, 2012 #52
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E quem é que ousa dizer que esse General não foi um profeta?



---+++---





Mais uma da série "políticos contra a sociedade":

Deputado quer proibir até tesoura de jardinagem.

O PL 2.697/04, de autoria do Dep. Lincoln Portela (PR/MG), é um verdadeiro monstro adormecido. Se esse vulcão resolver explodir na cara dos cidadãos brasileiros, o parlamentar conseguirá a proibição de porte de qualquer objeto perfuro cortante com mais de 10 cm.

Na prática isso significa, que para o Dep. Lincoln Portela, não apenas as armas de fog
o, mas também as armas brancas são uma ameaça terrível para a sociedade. Até aquele canivetinho multifunção que você tem desde os tempos de escoteiro será proibido.

Não podemos nos render a mais restrição de direitos. Vamos protestar, saiba como:

CONTRA O PL 2.697/04 (Lincoln Portela)


(clique na imagem para ampliar)
 
Old November 1st, 2012 #53
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Old November 1st, 2012 #54
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"You loot, we shoot!"

A expressão título deste artigo, literalmente traduzida para o português seria: “Você saqueia, nós atiramos”. Além de claro, causar arrepios aos politicamente corretos, traduz uma dos mais cruéis e “esquecidos” efeitos das catástrofes naturais: os saques e a impossibilidade do Estado em proteger a população após grandes catástrofes.

Todos devem estar acompanhando a passagem
do furacão Sandy que devasta a costa norte-americana, mas poucos sabem que as redes sociais já estão sendo usadas por criaturas - me nego a chamar esse tipo de coisa de pessoa ou ser humano – para organizar e arregimentar gangues de saqueadores após a passagem do furacão, aproveitando-se da impossibilidade do cidadão em requisitar o apoio policial.

Assim foi durante o furacão Katrina, o apagão de Nova Iorque na década de 70 e os distúrbios de Los Angeles na década de 90, onde lojas e casas foram saqueadas e aqueles que tentaram resistir sem armas, não raras às vezes, foram mortos pela turba de abutres.
Embora, de forma geral a imprensa ignore e não noticie esses saques, que acreditem, também ocorrem no Brasil, os cidadãos norte-americanos sabem deste real risco e rapidamente se organizam para proteger casas, ruas e até bairros inteiros, colocando cartazes espalhados com a expressão acima citada e muitas vezes se posicionando ostensivamente com suas armas de fogo.

O resultado deste tipo de aviso é quase sempre eficaz e a simples presença de cidadãos armados é o suficiente para impedir que os saqueadores, covardes por natureza, pois não são predadores e sim carniceiros, decidam escolher um local desprotegido.
E no Brasil? O país do samba, do carnaval e do futebol? Bom, como diz um amigo meu, espere acontecer um simples apagão que dure 48 horas e você vai desejar profundamente ter uma arma para se defender.

Bene Barbosa
Presidente do Movimento Viva Brasil
 
Old November 4th, 2012 #55
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Old November 4th, 2012 #56
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No link http://www.imfdb.org/ tem informações sobre todas as armas de fogo que aparecem em filmes. Alguma dúvida sobre que armas aparecem em filmes? Entre em http://www.imfdb.org/ e tire suas dúvidas!
 
Old November 5th, 2012 #57
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No "velho oeste" americano, armas são estilo de vida

É possível comentar essa reportagem no site Terra: http://noticias.terra.com.br/mundo/e...o+de+vida.html


Carla Ruas
Direto de Cheyenne

O investidor JJ Walden, 48 anos, entra na loja de armas Frontier, na capital Cheyenne, em busca de munição para seu revolver 9mm. Requisitado, ele levanta a camisa e mostra a arma, que carrega por onde anda, enquanto conta que tem outras 14 em casa. Andar armado faz parte do seu estilo de vida e de grande parte da população em Wyoming, Estado republicano que vai contra o esforço dos democratas por maior controle de armas no país.

Mais sobre Wyoming
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JJ conta que aos 10 anos de idade já saía pela fazenda da família para caçar lebres portando uma pistola calibre 22. Segundo ele, esta é a história de muitos meninos em Wyoming, Estado que lidera o ranking entre os mais armados dos Estados Unidos, de acordo com o Sistema de Vigilância de Risco Comportamental (BRFSS). "Armas fazem parte das nossas vidas e muito cedo a gente aprende como respeitar e qual o seu propósito", diz.

Numa região que se orgulha de ter feito parte do velho oeste, ele parece um cowboy moderno que trocou o cavalo por uma caminhonete quatro portas. A comparação não ofende, já que o período marcou tanto Wyoming que os moradores celebram o gênero anualmente com o festival "Dias de Fronteira" desde 1897. Entre os eventos, que atraem milhares de visitantes, está o maior rodeio a céu aberto dos Estados Unidos.

O dono da loja Frontier - cujo nome reforça este orgulho - lembra, no entanto, que a imagem do cowboy moderno contribui para o argumento contra o uso de armas no Estado. "Portadores de armas de fogo são vistos como irresponsáveis e pouco educados", diz Ryan Allen, 38 anos. O que ele garante não ser verdade, ao apontar que tem curso superior em Justiça Criminal e que sua sócia e esposa, Lacy Allen, 31 anos, fez parte do time olímpico de tiro com espingardas.

O estereótipo do cowboy é usado pelos Estados democratas nas costas leste e oeste para pressionar por leis mais restritas para o uso de armas no país. Na Califórnia, armas semiautomáticas (como os rifles) são proibidas, e para comprar uma pistola é necessário passar um teste escrito. E, mesmo que o proprietário seja aprovado, ele dificilmente conseguirá permissão para carregá-la pelas ruas.

Em Wyoming, Estado republicano, a legislação tem ido na contramão desta tendência. O governo acaba de implementar uma lei, assinada em Julho de 2011, que permite aos cidadãos carregarem armas em público sem a necessidade de qualquer licença. Ao comprar armas de fogo ¿ que podem ser de qualquer porte - não é necessário pedir autorização ou fazer registro.

Isso significa que é muito fácil comprar uma arma na loja Frontier. Mas Ryan garante que verifica os antecedentes criminais de cada cliente - parte de uma lei federal - para evitar vender armas para loucos. "As armas não são do mal. É um objeto inanimado. São as pessoas atrás delas que fazem deste objeto uma coisa do bem ou mal", explica.

No seu estoque estão pistolas, espingardas, fuzis e revólveres com preços entre US$ 300 e US$ 3 mil. Os clientes compram de tudo - desde armas na cor rosa para presentear mulheres até escopetas para competições no estilo 'velho oeste'. "Na época de caça, 60% das compras são rifles e às vezes uma arma menor para atirar num gato grande que chegue perto. Os outros 40% são armas para defesa pessoal" diz.

Republicanos defendem direito à proteção
Estados democratas têm aprovado leis cada vez mais restritas para compra de armas de fogo. Barack Obama fala pouco sobre o assunto, mas é visto como uma ameaça pela maioria dos seus defensores. Mitt Romney, por outro lado, é membro da Associação Nacional de Rifles (NRA) e vem recebendo generosas doações deste grupo para a sua campanha presidencial.

Segundo Anthony Bouchard, presidente da Associação de Portadores de Armas de Wyoming, o presidente Barack Obama tem uma plataforma clara contra as armas. "O presidente já participou de organizações contra armas e votou contra o direito de possuir armas de fogo quando era senador de Chicago", diz. Bouchard, que é republicano, concorreu neste ano para o Senado em Wyoming para manter os direitos conquistados no Estado.

O problema da posição democrata, segundo ele, é colocar em risco a proteção pessoal dos cidadãos. "Chicago, por exemplo, tem uma das legislações mais restritivas, e ao mesmo tempo é um Estado com um dos níveis mais altos de criminalidade no país", raciocina. Ele acredita que, onde os criminosos temem cidadãos armados, a cidade está mais segura.
 
Old November 5th, 2012 #58
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Mais da série "projetos contra a sociedade"...



A EX-Deputada Solange Amaral (Ex-DEM/RJ) quer vigilantes de banco desarmados.

O PL 7.314/10 permitirá o porte de armas por vigilantes de bancos apenas quando em atividade de transporte de valores, vedando, portanto, o uso dessas armas durante a atividade no interior do estabelecimento.

Não ao PL 7.314/10
 
Old November 5th, 2012 #59
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#FATO
 
Old November 5th, 2012 #60
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Armas e liberdade



Recentemente aconteceu algo em Buffalo, Nova York, que contradiz a propaganda daqueles que apóiam o "controle de armas" — isto é, o controle de cidadãos cumpridores da lei que desejam apenas ter uma arma para se proteger dos vários elementos nefastos deste mundo. Um cidadão de fato usou uma arma, uma espingarda, para defender sua casa e sua família de invasores armados. E, de acordo com a manchete, ele já havia sido vítima de outras invasões domiciliares.

Não, sua arma não lhe foi tomada e usada contra ele — essa seria a conseqüência inevitável de se possuir uma arma, dizem os defensores do desarmamento. Não, sua arma também não foi roubada. Não, ele não teve tempo de esperar pela polícia, não obstante esta tivesse chegado minutos depois, tendo também atirado nos invasores, ferindo um deles. Sim, ele foi capaz de pegar sua arma a tempo. Sim, ele apontou, mirou e acertou os alvos maléficos. De acordo com a propaganda desarmamentista, as pessoas raramente — quase nunca — usam armas para a auto-defesa.

O desarmamento é uma daquelas idéias que, na superfície, parecem fazer sentido; uma idéia que as pessoas sensatas inicialmente estão inclinadas a aceitar; uma idéia que parece oferecer uma solução fácil para um problema difícil. E esse é o problema com o controle de armas. Não passa de uma auto-ilusão, um pensamento baseado no desejo; é simplista, ingênuo e até mesmo infantil. É um pensamento tipicamente esquerdista: achar que problemas sociais podem ser resolvidos colocando-se palavras num papel e transformando-as em estatutos federais e estaduais.

Sempre que você ouvir que esse ou aquele tipo de arma foi banido, lembre-se que palavras escritas num papel jamais mudaram a natureza humana. Existem pessoas ruins lá fora que irão se aproveitar das pessoas boas. Elas não serão impedidas por palavras em um papel, seja onde for. As pessoas boas, por outro lado, desejosas de obedecer a lei, serão. E é por isso que assaltantes, estupradores e assassinos sabem que em paraísos desarmamentistas — isto é, qualquer lugar em que saibam que as potenciais vítimas estão desarmadas — os cidadãos estão totalmente indefesos contra eles.

Nos EUA, em particular, acontece um fenômeno interessante. Sempre que o congresso ameaça aprovar novas regulamentações anti-armas, o povo americano responde comprando e estocando a maior quantidade de armas possível.

Em 1989, o congresso aprovou restrições sobre as chamadas "armas de ataque" (assault weapons), tais como a Colt AR-15, a H&K G36E, a TEC-9, todos os AK-47s, e as Uzis. Esse fato provocou uma explosão na venda de armas. Após uma breve folga da máquina legislativa, surgiu a Brady Bill em 1993, um projeto de lei que impunha a checagem do histórico do comprador. Os políticos alegaram estar apenas atrás dos criminosos. Mas o principal efeito da lei foi o de convencer as pessoas de que o governo federal estava mesmo era determinado em desarmar o público.

Os políticos, é claro, sempre dizem que estão atrás apenas dos criminosos, e não de caçadores e de pessoas que apenas desejam a auto-proteção. Mas, por definição, os criminosos não ligam muito para regulações. Restrições legais sobre a venda de armas só servem para fazer com que as pessoas que escrupulosamente seguem a lei não consigam se defender daqueles que não a seguem.

Esse ponto pode ser demasiado complicado para os políticos entenderem, mas as pessoas comuns entendem. Após a aprovação da Brady Bill houve mais uma explosão na venda de armas, com a população aumentando seus estoques, antecipando-se a mais regulamentações futuras.

As percepções da população provaram-se certeiras. Sem perder tempo, os federais baniram a fabricação doméstica de armas de estilo militar e de pentes com capacidade para mais de 10 projéteis. O resultado foi o maior tiro pela culatra da história das regulamentações. O limitado número de "armas de ataque" ainda em circulação passou a ser vendido pelo dobro do preço pré-banimento. E como era necessário ter mais balas para poder se igualar ao poder de fogo antigo, os fabricantes de munições passaram a desfrutar de lucros recordes, de acordo com dados reunidos pelo Wall Street Journal.

E, por fim, o que levou o mercado à velocidade total de operação foi a ameaça de que os fabricantes de armas seriam levados à falência por conta de ações judiciais. As pessoas viram o que os tribunais fizeram com as empresas de tabaco e o que aconteceu com os preços do cigarro como conseqüência. Ao contrário dos cigarros, armas não são perecíveis, e assim as pessoas perceberam que poderiam - aliás, deveriam - começar a estocar o mais rápido possível, antes que os juízes fizessem com os fabricantes de armas o mesmo que fizeram com os fabricantes de cigarro.

Fanáticos anti-armas viram toda essa estocagem como uma catástrofe, uma vez que sua meta era o desarmamento completo da população. Mas eles estavam em um dilema. Costurar o processo legislativo para implantar o desarmamento completo toma mais tempo do que os períodos de espera e as barreiras regulatórias já aprovadas e transformadas em lei. As janelas de liberdade existentes permitiram às pessoas desafiar as intenções dos desarmamentistas enquanto ainda havia tempo.

A estocagem que passou a ocorrer em todo o país provavelmente animou até mesmo as pessoas que não tinham interesse em ter uma arma. Isso porque uma posse de armas amplamente difundida por toda a sociedade confere aquilo que os economistas chamam de "externalidades positivas" sobre as pessoas que não planejam ter armas. Por exemplo, mesmo que você não possua uma arma, ainda assim você se beneficiará da percepção de que você ainda pode vir a ter uma, uma percepção que só vai durar enquanto a realidade da posse difusa de armas continuar existindo. O temor de que as pessoas estejam dispostas a reagir é o que mantém os criminosos acuados.

Uma literatura maciça e detalhada já comprovou, seguidamente, que quanto mais armas uma comunidade possui, menor é a criminalidade que essa comunidade tem de aturar. Os dados são tão devastadores que nenhuma pessoa sensata poderia negá-los. (A "planilha de fatos das armas de fogo" deveria estar na lista de favoritos de cada ser pensante). Por que, então, o lobby desarmamentista continua a dizer que as restrições às armas são a chave para diminuir a criminalidade?

Um livro altamente elogiado pelos desarmamentistas — o Arming America: The Origins of a National Gun Culture, escrito por Michael A. Bellesiles, professor da Emory University — foi inteiramente desacreditado por ser baseado em fatos fajutos — para não dizer fraudulentos —, e o autor foi forçado a se demitir de seu posto. Bellesiles tentou contestar a sabedoria convencional e argumentou que no período colonial os americanos tinham poucas armas e muitas delas não funcionavam. (Joe Stromberg já refeutou devidamente tal asserção).

Ele parecia não estar ciente de que a Revolução Americana foi originada por uma tentativa de desarmamentistas britânicos de confiscar armas americanas em Concord. Na batalha de Lexington e Concord, esses americanos supostamente mal armados de alguma forma conseguiram infligir 273 baixas no mais bem treinado exército do mundo, os Redcoats.

Um bom antídoto para o livro de Bellesiles é o livro Guns and Violence, escrito por Joyce Lee Malcolm, professor de história do Bentley College. Malcolm argumenta que na Inglaterra a taxa de crimes violentos vinha declinando por séculos à medida que mais armas iam se tornando disponíveis. Foi só começarem a aprovar leis anti-armas e a taxa começou a subir.

Já um estudo do economista John R. Lott, Jr. — Ph.D. e autor dos livros Mais Armas, Menos Crimes e O Preconceito Contra as Armas — mostra que em 1985 apenas oito estados tinham leis que permitiam às pessoas andarem armadas livremente — as leis permitiam que uma pessoa automaticamente conseguisse uma licença, desde que ela tivesse seu histórico aprovado e completasse um curso de treinamento. Atualmente existem quarenta estados que apresentam alguma versão dessas leis. O exame que Lott fez dos dados mostrou que "de 1977 a 1999, os estados que adotaram leis que permitiam o porte livre de armas apresentaram uma queda de 60% nos ataques contra indivíduos e uma queda de 78% nas mortes em conseqüência de tais ataques".

Já é hora de a orientação ideológica desses confiscadores de armas ser examinada mais minuciosamente. Observe que a teoria deles sobre a posse de armas não aparece isolada; ela é parte de um pacote maior, um pacote de crenças políticas sobre o papel do governo na sociedade. Quase sem exceções, eles defendem toda a agenda estatista típica do politicamente correto. O que eles querem não é uma sociedade desarmada, mas uma sociedade onde o governo tem o monopólio da posse de armas.

O que nos leva ao dia 11 de setembro de 2001. Nesse dia, descobrimos que todo o aparato de $400 bilhões do governo federal dos EUA não foi capaz de proteger os americanos contra um catastrófico ataque terrorista, ao passo que uns poucos revólveres nas cabines de comando dos aviões — medida essa que há muito havia sido desencorajada pela polícia federal americana — poderiam ter salvado o dia. E, apesar disso, a idéia de que pilotos tenham permissão para estar armados contra invasores ainda é controversa, após quase 7 anos e duas guerras sangrentas que já mataram muitos milhares.

O propósito principal da Segunda Emenda é fornecer a todos os cidadãos os meios para se defenderem contra a tirania governamental. No século XX, muitos governos por todo o mundo mataram milhões de seus próprios cidadãos, que estavam desarmados espontânea ou compulsoriamente. Isso ocorreu na União Soviética, na Alemanha Nazista, na China Comunista, na China Nacionalista, no Camboja, na Coréia do Norte, em Cuba e em vários outros lugares.

Nesse quesito, devemos ser muito gratos ao que restou do livre mercado de armas, que tornou possível às pessoas responderem à ameaça de regulamentação de armas comprando e estocando. Se realmente valorizamos a liberdade e a segurança, precisamos não de mais restrições sobre a propriedade privada, mas da revogação das restrições existentes. E com os recentes eventos no Iraque, já deveria estar claro que o congresso precisa aprovar restrições muito severas é na liberdade de burocratas e políticos belicistas adquirirem e usarem armas.

O perigo para a existência de uma sociedade livre não está nas armas em posse dos cidadãos, mas em um governo que é livre para agir, especialmente um que está mais bem armado do que o povo. Uma sociedade armada é uma sociedade autônoma e independente, assim como um povo desarmado está vulnerável a poderes arbitrários de todo tipo.

Cidadãos armados resultam em menos crime e mais segurança, e ainda faz com que o governo seja constantemente lembrado de que seus burocratas não são os únicos com poderes.

E é exatamente por isso que a matança horrível e sem sentido ocorrida em abril de 2007 na Universidade de Virginia Tech serviu para reforçar esse sentimento inquietante ao qual muitos americanos se acostumaram após o 11 de setembro: o sentimento de que o governo não pode protegê-los. Não importa quantas leis sejam aprovadas, não importa quantos policiais ou agentes federais sejam colocados nas ruas, um indivíduo ou um grupo de indivíduos decididos ainda podem causar grandes danos. Talvez o único bem que ainda pode advir dessa matança terrível é um reforço na compreensão de que nós como indivíduos é que somos responsáveis por nossa segurança e pela segurança das nossas famílias.

Apesar de o estado da Virginia de fato permitir que indivíduos possam portar armas ocultas caso eles tenham antes obtido uma licença, os campi universitários do estado estão especificamente excluídos dessa lei. A Virginia Tech, assim como todas as outras faculdades da Virginia, são zonas livres de armas, ao menos para civis. E como pudemos ver, não importou quantas armas a polícia tinha. Apenas os indivíduos presentes na cena poderiam ter impedido ou ao menos diminuído a tragédia. A proibição de armas no campus fez com que os estudantes da Virginia Tech ficassem menos seguros, e não mais.

Você se sentiria seguro se pusessem um aviso na frente da sua casa dizendo: "Essa casa é uma zona livre de armas, seus moradores NÃO possuem arma de fogo"? Cidadãos cumpridores da lei poderiam ficar satisfeitos com tal aviso, mas para criminosos ele seria um convite irresistível. Aliás, por que será que ninguém entra atirando nas reuniões da National Rifle Association?

Também de acordo com John Lott, antes de 1995 era permitido a professores levar armas para as universidades em vários estados e "a erupção de tiroteios estudantis nas escolas começou em outubro de 1997, na cidade de Pearl, Mississipi, após a proibição".

Já dá pra ouvir a gritaria: "E se um professor for psicótico e decidir atirar nos seus alunos?" Ora, se um professor for emocionalmente instável não há absolutamente nada que o impeça de levar uma arma para a universidade e cometer este ato covarde e patético hoje.

Ademais, se tivéssemos um livre mercado para a educação, aqueles pais que não confiassem em professores armados mandariam seus filhos para escolas livres de armas e aqueles que sentissem que uma escola com professores armados pudesse fornecer um ambiente mais seguro iriam recompensar com seu dinheiro as escolas que oferecessem esse serviço. O treinamento e a avaliação dos professores poderiam ser feitos por instituições do setor privado.

É válido também mencionar que Israel e Tailândia têm sido citados como exemplos de como armas nas escolas podem salvar vidas.

A tragédia da Virgina Tech pode não necessariamente levar a mais controles e regulamentações sobre a venda de armas, mas provavelmente irá levar a mais controle sobre as pessoas. Graças à mídia e a muitos funcionários do governo, as pessoas ficaram acostumadas a ver o estado como seu protetor e como a solução para todos os problemas. Sempre que algo terrível acontece, principalmente quando se torna notícia nacional, as pessoas reflexivamente exigem que o governo faça alguma coisa. Esse impulso quase sempre leva a leis ruins e à perda de mais liberdade. Isso está em completo desacordo com as melhores tradições individualistas, como a auto-confiança e a austeridade.

Será que realmente queremos viver em um mundo repleto de postos policiais, câmeras de vigilância e detectores de metal? Será que realmente acreditamos que o governo pode fornecer segurança total? Será que queremos involuntariamente encarcerar todo indivíduo descontente, perturbado ou alienado que tenha fantasias sobre violência? Ou será que podemos aceitar que a liberdade é mais importante do que a ilusão de uma segurança fornecida pelo estado?

É bem possível que o Congresso ainda venha a usar esse evento terrível para tentar implementar mais programas obrigatórios de saúde mental. O estado-babá terapêutico só sabe estimular os indivíduos a se enxergarem como vítimas, e a rejeitar qualquer responsabilidade pessoal por seus atos. Certamente existem doenças mentais legítimas, mas é função de médicos e da família, não do governo, diagnosticar e tratar tais doenças.

A liberdade não é definida pela segurança. A liberdade é definida pela capacidade que os cidadãos têm de viver sem interferência governamental. O governo não pode criar um mundo sem risco, e nem nós iríamos querer viver em ambiente tão fictício. Apenas uma sociedade totalitária poderia alegar a segurança absoluta como um ideal válido, porque isso iria requerer um controle total do estado sobre a vida de seus cidadãos. A liberdade só tem sentido se ainda acreditamos nela quando coisas terríveis acontecem e um falso manto de segurança governamental nos acena.

(Fonte)


Lew Rockwell, James Ostrowski e Ron Paul

Lew Rockwell é o presidente do Ludwig von Mises Institute, em Auburn, Alabama, editor do website LewRockwell.com, e autor dos livros Speaking of Liberty e The Left, the Right, and the State.; James Ostrowski é advogado e mora em Buffalo, New York; Ron Paul é um congressista republicano do Texas e foi candidato à nomeação para as eleições presidenciais de 2008.
 
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