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Old September 15th, 2011 #1
Nikolas Försberg
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Exclamation Habilidades - Defesa Pessoal e Combate

Saudações! Vou iniciar com esse tópico uma série posts sobre defesa pessoal, combate militar, uso de armas de fogo e facas, artes marciais e similares.

O http://sobrevivencialismo.org/forum/ é um ótimo forum sobre sobrevivência, mas ele não é restrito somente a sobrevivência, espero que acessem ele e que possam reter o máximo de conhecimento dele. Realmente vale a pena conferir.

Outros sites:

-Movimento Viva Brasil www.mvb.org.br é a única Org em Defesa da Armas de Fogo.
- http://defenda-se.net.br/

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Um pouco sobre Defesa Pessoal, começando do BÁSICO.

Obs: Trechos retirados da Revista Digital Tempestade de Janeiro de 2009.

1 .Luta corpo a corpo.

Primeiro fato a saber é : seu cotovelo é a parte mais forte do corpo. Então. USE!
Principalmente para as mulheres, usem suas articulações para combate, joelhos e cotovelos. Cotoveladas no rosto são extremamente dolorosas e facilmente podem quebrar os ossos da face.
De qualquer maneira tente acertar o peito e a parte frontal do peito, alem de causar dor intensa o contato direto com o coração pode levar a arritmia e ao desmaio do oponente.

2. Mire nos alvos mais dolorosos

90% dos ofensores são homens em todos os casos de violência corporal, portanto colocarei o grau doloroso do corpo masculino:

1.Testículos. é a dor mais intensa que um homem pode sentir, lancinante, inexplicavelmente dolorosa, a primeira coisa a saber é: NÃO TENHA VERGONHA DE ATACAR ESSA PARTE. Mesmo que você seja homem. Ataque preferencialmente o testículo, com os joelhos, chutes ou com a mão, agarrando com força total, se possível rompa os testículos do oponente; 100% de efetividade

2. Olhos. O maior segredo do combate corpo-a-corpo é: FORÇA MAXIMA, TEMPO MINIMO, então quando atacar os olhos vá com extrema violência visando cegar o oponente ao menos temporariamente. 80% de efetividade

3.Estomago e laterais do abdome. Dor extrema. Pode ser conseguido com chutes laterais, rins, dor paralisante e perca de folego; estomago idem. 90% de efetividade Um problema serio nesses combates é dosar o grau de violência, Ei! não dose grau nenhum! sempre vá em força total. SEMPRE. se for necessário matar o oponente para evitar danos futuros o faça sem remorso.

3. Casos extremos, ferimentos mortal

Corpo a corpo

1. Traumatismo craniano. Pode ser causado com socos na face quando o oponente se encontra fronte a chão, ou com chutes violentos nas têmporas.

2. Asfixia/estrangulamento. Por constrição nas vias aerias ou seja boca e nariz realizado com as mãos ou objeto que não permita respiração/ com as mãos em casos extremos, ou cordas finas e resistentes: náilon e aço



Todas essas artérias atingidas tem como moralidade a chance de praticamente 100% sem socorro medico, a morte ocorre em menos de 2 minutos. Isso serve como aviso porque você também tem essas artérias...
 
Old September 15th, 2011 #3
Nikolas Försberg
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O HOMEM E A LEGÍTIMA DEFESA

O macho da espécie, fisicamente mais forte, é por natureza o combatente e defensor da prole. A legitima defesa pessoal e de terceiros é portanto mais do que um direito, é um dever. Porém, é preciso estar habilitado: caso contrário torna-se uma temeridade besta, muitas vezes suicida.
Vamos aqui examinar os vários aspectos compreendidos, na minha experiência, por esta habilitação: medidas preventivas, dilema moral, preparo para o combate, a arma, a munição e o alvejamento.

MEDIDAS PREVENTIVAS

O uso da arma de fogo para matar deve ser considerado o último recurso, antes do qual há um série de medidas cautelares a tomar, visando exatamente minimizar as chances de se chegar a esse derradeiro recurso, e sem as quais a arma terá sua eficácia comprometida e pode se tornar opção tardia e de alto risco. Ou seja: embora se deva estar sempre em forma e estado de alerta pronto para o combate, com a arma municiada e ao alcance da mão, a ordem – seja por uma questão de consciência, seja pelo aspecto legal – é só atirar quando os demais recursos preventivos tenham falhado.

EM CASA

Nossa casa é um sobrado, isolado dos muros do terreno, com grade do lado da rua e portas-vitraux para a máxima visibilidade. Tem um portão de ferro bem barulhento no meio da escada, com cadeado do lado de cima e uma chapa que torna este de difícil acesso a partir debaixo. Dois bandos de vira latas têm transito em todos os lados da casa e dormem diante das portas, de onde percebem o que se passa fora e dentro.
Estes não latem á toa (ou tomam um balde de água fria no lombo), mas sempre que latem, vou verificar. Estranhos são atendidos somente no segundo piso, onde há uma varanda com janelões de vidro.
Carrego no meu bolso uma pistola Beretta 6,35mm que me acompanha a mais de 20 anos, desde que precisei coagir um chefe a pagar meus salários atrasados da construção da Rodovia Transamazônica. Mas esta arma é apenas auxiliar, pois falta-lhe precisão para tiros a mais de 10 metros. As portas da casa permanecem trancadas, com chaves fora das fechaduras. Se há alguém da casa no jardim, permanece aberta uma única porta, apesar da presença dos cães.
Á noite, antes de deitar, tiro de cima do guarda-roupas três companheiros inseparáveis nas horas mortas: o revolver .38 de cano longo, o facão e a lanterna.
Quando minha mulher sai ou chega de carro, dirijo-me a varanda, no escuro, de arma e lanterna na mão, independente do fato do bairro ter vigilante motorizado, aliás bastante eficaz. No armário há uma espingarda calibre 12 de dois canos a cães externos, o esquerdo carregado com cartucho 3T, e o direito com bala “Ideal” e na coronha um estojo de couro com mais 5 cartuchos reserva.
Tanto minha esposa como nossa filha menor sabem usar as armas “para o gasto”. Ao descer de manhã, meu primeiro gesto é experimentar a maçaneta da porta, na suposição de que, se alguém conseguiu entrar durante a noite e esta de tocaia em alguma parte do andar térreo, não deve ter voltado a trancar a porta, para facilitar sua fuga.

NA RUA

Nossos carros são velhos, raramente tomam banho, e quando estacionados cada um tem o volante preso a um correntão com o maior cadeado da praça. Antes de parar o veiculo, perscruto os arredores à procura de pessoas suspeitas ou carros estranhos. É preciso ter em mente que os “terroristas de Israel” estão sempre à espreita, e, à primeira oportunidade, lá vem borduna. Portanto, todas aquelas precauções que tomamos rotineiramente ao dirigir veiculo defensivamente devem ser estendidas às 24 horas do dia, quer estejamos na rua ou no banheiro. Ao entrar em um posto de combustíveis ou outro estabelecimento, eu examino primeiro as pessoas presentes. O olhar e a postura delas me diz logo se esta tudo bem, este procedimento é muito eficaz quando se precisa ir a um banco. Quando me sento em um restaurante ou uma lanchonete gosto de ficar de costas para a parede e voltado à entrada, observando o movimento. O sistema tem funcionado, com alguma sorte. Não fomos molestados nestes 20 anos em Campinas. Mas pode ser melhorado, com uma chave geral do segundo piso, que nos permitisse acender de uma vez a luz do térreo e exterior da casa; um binóculo noturno
grande-angular, como 7 X 35, que melhora significamente a nossa capacidade de enxergar no escuro; e, mais importante, um telefone celular, que nos permitiria acionar a polícia direto do posto de observação.

A POLÍCIA

Não se deve hesitar em chamar a autoridade competente ( se houver tempo e condições para isso), porque eles são os combatentes treinados e acostumados a lidar com o crime no seu dia-a-dia, sendo portanto mais experientes do que você, que não é do ramo. Não se envolva desnecessariamente em uma aventura do qual possa sair muito chamuscado, seja fisicamente, legal ou moralmente.
Gosto de citar exemplos para não nos perdemos em teorias. Suspeitamos de que algo ocorria na vizinhança quando ouvimos um grito por volta de 23:30 horas, seguido de intensa reação da cachorrada de toda a redondeza.
Iniciamos uma vigilância, que rendeu frutos ao percebermos, perto das 00:30 horas, que davam, partida, um tanto mal, no carro de um vizinho. Pouco depois este saia nas mãos de estranhos. Já estávamos em contato com a polícia quando ouvimos os primeiros gritos por socorro vindos da casa roubada. Quando desligamos e saímos para ajudar, já chegava uma viatura, uns 6 minutos após o telefonema. Antes da 01:00 horas, éramos informados da central que os elementos haviam sido interceptados e naquele momento
ocorria combate.
Cerca das 03:00 horas, eram solicitadas a comparecer à delegacia para reconhecer o veiculo e demais objetos roubados, e no hospital, os marginais abatidos!
Em outro incidente, quando meu irmão e minha cunhada entraram cambaleando em uma delegacia de São Paulo às 04:00 horas de uma madrugada, após oito horas seguidas de terror, violência e degradação, completamente abalados, ficaram surpresos com a velocidade e a eficiência das operações que se seguiram: rapidamente chegou uma enfermeira para medicá-los, e, enquanto aguardavam, foi-lhes mostrado um álbum de retratos, no qual conseguiram reconhecer um dos criminosos. A partir das 05:00 horas já começaram a encostar patrulhas trazendo empregadas que haviam estado a título de experiência na casa do casal, localizadas através do esquadrinhamento de cortiços àquela hora morta, quando um de nós nem o bairro conseguiria achar. Isto foi numa Terça-feira. Na Quarta-Feira foi capturado um dos atacantes.
Quando fui prestar depoimento, ainda em relação ao roubo na minha vizinhança, disse ao capitão encarregado que eu servira o Exército
durante vários anos e estava familiarizado com os procedimentos de um inquérito Policial-Militar. Ele se queixou de que “tantas vezes o cidadão solicitado a prestar um simples depoimento visandoa esclarecer detalhes de um incidente, chega aqui roendo as unhas...” É essa fuga pela porta dos fundos da omissão que perpetua o perigo. O homem e o animal em geral é como o boi no campo: se corrermos, ele corre atrás: se paramos ele para também, e se avançamos, ele levanta o rabo e foge.

O DILEMA MORAL

Antes de adquirir uma arma, o cidadão precisa fazer si mesmo algumas perguntas incisivas, que exigem respostas claras e inequívocas: - Eu estou preparado, moral, religiosa e psicologicamente, para meter uma bala no vão dos olhos de um marginal, sem hesitar?
-Eu tenho controle confiável sobre o meu sistema nervoso, temperamento, bebida, etc. para não precipitar, recuar ou acabar atirando em inocente ou em situação não caracterizada como legitima defesa? – As outras pessoas que teriam acesso a arma são suficientemente responsáveis para não causar um acidente? (meninos são curiosos). Se a resposta a alguma dessas perguntas for negativa, então será melhor não adquirir a arma, sob pena de tornar-se ele próprio o elemento mais perigoso à sua família. Lembra-se o leitor da tragédia ocorrida no sul de Minas, alguns anos atrás, quando com o nervosismo generalizado resultante de um caçada policial a um bandido foragido na região, um advogado a noite matou a própria filha por engano? O que vale hoje a vida desse homem?
Há que se levar em consideração as artimanhas do sistema nervoso. Quando uma ação ocorre de repente e nós temos condições de reagir imediatamente e resolver o problema de pronto, então, no meu caso pessoal não há mais perigo de interferência negativa do sistema nervoso. Ao se manifestar a reação nervosa, a ação já esta encerrada. Mas quando você arma-se uma situação (como um espectador assistindo um filme de suspense) e de repente você se dá conta que é sua própria morte é que se prepara... e por alguma razão você não pode reagir de imediato, então os nervos tem tempo
de interferir e atrapalhar. Tive algumas experiências nesta área, das quais vou citar uma, válida para ilustrar o problema.

“Eu fora solicitado a supervisionar uma turma de índios Kadiwéus colhendo milho na Fazenda da Bodoquena, entre a serra do mesmo nome e o Pantanal. Chegando lá notei um erro e fiz a correção no procedimento de trabalho. Nisso fui abordado por um individuo de cuja existência não fora informado. O qual se julgava encarregado do serviço e agora vinha tirar satisfação. Mandei-o dirigir-se aos escritórios para saber com seu supervisor quem ficava encarregado. Não sendo minha área pouco me importava, e se por eventual engano já havia alguém na chefia eu me retiraria. Passando pouco tempo notei que o camarada regressava, devagar, mantendo-se às minhas costas. Quando eu me virava para um lado ou outro, percebi que ele também corrigia seu ângulo de aproximação, para continuar atrás de mim! Passei a observá-lo com o canto do olho, virando mais duas vezes em direções opostas para não deixar dúvida. Confirmado, o objetivo dele era alcançar-me desapercebido... só podia ter um propósito; pegar-me à traição, seja à faca, ou contando tomar-me o revolver. Mas por que? De repente vi tudo perfeitamente claro: eu caíra numa cilada! Tudo fora arquitetado por alguém que conhecia a sensibilidade desse primitivo que se aproximava ai atrás... Senti-me sozinho. Meu antecessor fora assassinado aqui. Agora não havia testemunha da fazenda por perto; os indígenas eram de fora e estavam entretidos no serviço; ninguém estava vendo nada. O pior é que eu não podia simplesmente atirar no sujeito, porque ele não tinha uma arma na mão! Minhas mãos tremiam e suavam, sendo necessário secá-las a todo momento na roupa. Bem: eu tinha a vantagem de havê-lo percebido, saber o que tramava, e ter o revolver bem posicionado. Quando se encontrava a três metros de mim, voltei-me de súbito, encarando-o. Então? Perguntei-lhe com firmeza, contando com o fator surpresa... mas o susto acabou sendo meu, pois ele continuou a avançar, cabisbaixo, murmurando algo! E agora? Tive que sair pela lateral: mandado-o aguardar-me, fui para outra área de serviço. Faltavam apenas cinco minutos para o sino tocar, e quando tocou acenei-lhe e cortei o campo direto à casa do encarregado para tirar a coisa a limpo, aliviado de escapar da alternativa de matar ou morrer. Os autores do ardil tiraram o corpo fora, mas dois dias depois o mesmo individuo esfaqueou outra pessoa.”


No assassinato que referi, dois indivíduos entraram no escritório, e sem mais palavras cortaram o pescoço de seu supervisor. Meu antecessor – Carlos Miller – entrou em socorro do outro, puxou o revolver mas hesitou, sendo imediatamente morto. Já o capataz da pecuária - Orlando Winckler - chegou atirando direto, abatendo os dois sanguinários. Por isso repito: as decisões de ordem moral devem ser tomadas antes de mexer com a arma.

O PREPARO PARA O COMBATE

O ideal, a meu ver, seria as Forças Armadas ministrarem um curso para o preparo do cidadão que queira possuir uma arma, pois são a entidade melhor estruturada e treinada para isso, e sua missão em tempo de paz é instruir.
Os candidatos seriam sujeitados a uma triagem preliminar na polícia quanto a antecedentes e ligações criminais, seguido de um exame médico à procura de problemas psíquicos ou outras causas de instabilidade emocional.
O Curso poderia ter um objetivo mais amplo que a mera esfera pessoal: o preparo de uma força de combate auxiliar que, além de graduada e capacitada a defender-se a nível individual, seria eventualmente uma reserva das forças armadas para ser convocada em caso de emergência, calamidade pública, desordem social, etc.
Portanto seu currículo incluiria salvamento, pronto socorro, noções de direito penal/civil e cidadania ( que hoje somos tão carentes ), além da teoria e prática de tiro e combate propriamente ditos.
O curos seria naturalmente pago pelos instruendos, e os aprovados receberiam uma carteira de habilitação e o distintivo a ser usado permanentemente.
Haveria um re-treinamento obrigatório todos os anos, a semelhança dos reservistas do Exército Suíço. A carteira de habilitação seria indispensável para a polícia emitir porte de arma.
Mas enquanto não tivermos este ideal, o novato em armas terá que se servir de cursinhos existentes e associar-se a um clube para treinamento regular. Aquisição de arma de fogo para defesa só deve ser decidida após a familiarização a fundo com a matéria para uma boa escolha.

A ARMA, A MUNIÇÃO E O ALVEJAMENTO

Se você já possui uma arma, com cuja empunhadura esta suficientemente habituado para direcioná-la instintivamente, consegue operar seu mecanismo automaticamente sem erro mesmo em estado de tensão e estado de má visibilidade, e atira bem com ela, então não há, em principio necessidade de adquirir outra para a sua defesa, mas eu tive algumas experiências válidas de serem citadas.

“Em 1968, caminhávamos pelo leito seco de um corixo no Pantanal do Nabileque – um general americano, seu colega canadense, eu e um auxiliar com cachorros na corrente, procurando batida de onça. O general portava um rifle Browning .243 com luneta de 4X, bala na agulha desengatilhado. Para engatilhar, bastava levantar e abaixar do ferrolho Mauser. Na véspera, para testar a arma, o general abatera um urubu a 100 metros. O canadense carregava uma .30M1, carabina leve semi-automática, com bala na agulha e engatilhada, travada. Para disparar era só destravá-la. Eu portava uma defensiva Sauer calibre 12, com dois canos. A mata dos lados rumorejava e fedia a queixadas (espécie de feroz porco selvagem).
Apareceu um “banheiro” – poça isolada, barrenta – e eu alertei os visitantes para o perigo de os porcos caíssem em cima de nós no momento que sentissem a presença dos cães ... de repente, eclodiu na clareira, à nossa frente, um magote desses animais que, arrepiados, batendo os dentes viraram imediatamente para nos enfrentar, ao mesmo tempo em que da mata se ergueu um uníssono trovejar de centenas de queixadas... Pois bem: o general não sabia mais engatilhar o sistema Mauser, e o canadense conseguiu desmontar o ferrolho da carabina!”

Em outro incidente, na região de Bela Vista, Mato Grosso do Sul, os queixadas estavam em um tabocal ao pé do cerro Margarida, que domina aquela paisagem da retirada da Laguna. Meu companheiro Marciano Martins e outro homem que costumava caçar sozinho), aguardavam do lado do rio pirarucu, onde havia maior probabilidade de os animais saírem. A arma de Marciano era um 20 de dois canos. O outro tinha uma Winchester 44-40 velha, da qual contava um papo grosso. Ao surgirem os queixadas, de todas as frestas do tabocal em redor dos companheiros houve um tiroteio rápido, durante o qual Marciano observou várias vezes o colega acionar a alavanca do mecanismo de repetição da Winchester.
Passado o entrevero, verificou-se que dois porcos haviam sido abatidos. “bom, dois, pelo menos, matei eu!”, afirmou o carabineiro com voz tremula. Mas o Marciano, fleumático e cuidadoso, não se lembra de ter ouvido o estampido da 44-40. Agachando-se, começou a recolher, esparramados pelo chão, diversos cartuchos da Winchester não deflagrados, que o outro estivera alimentando e ejetando enquanto acompanhava os animais na mira, esquecendo-se porém, devido ao nervosismo, de apertar o gatilho...


No terceiro caso, ocorreu comigo mesmo. Na véspera de natal de 1972, eu levava alguns peões doentes de malaria de nosso acampamento do rio Caripé – perto do Tucuruí – para marabá, numa camionete Willys. Devido a chuva tenebrosa da noite, a Rodovia Transamazônica – ainda em fase de abertura, só permitia o trânsito precário no trilho central, havendo desbarrancamentos por toda parte. Acabamos de passar um susto quando um vala se abriu na nossa frente e tivemos que saltá-la. Encostada ao assento eu levava um St.Etienne 12 mocha, carregada porem desengatilhada.
Para armar os cães era preciso abrir-lhe a culatra. Ao nos encontrarmos em um aterro, ouvimos uma repentina buzinação persistente atrás e avistamos uma Kombi com dois indivíduos gesticulando furiosamente – coisa por demais estranha numa estrada deserta daquelas onde uns precisavam dos outros. Dar passagem ali significava atolar e possivelmente ir pro brejo com barranco e tudo. Logo que chegamos a um corte demos passagem, mas a Kombi nos fechou, brecando violentamente. Saltei para estrada de arma em punho, e foi bem na hora, pois o motorista de cara cheia, já tinha a mão no porta luvas em busca de um revolver, quando lhe encostei a 12 no ouvido. O outro saltou do lado de lá e dando a volta por trás do veiculo veio correndo dizendo que era gente de família, porém com uma mão enfiada debaixo do paletó... “tira a mão daí” disse eu, voltando-lhe a arma. A mão saiu ligeirinha, e felizmente sem nada. Enquanto isso meus doentes haviam escalado o barranco do corte com uma velocidade jamais igualada para pôr-se a salvo da revoada de chumbo que julgavam iminente. O que só eu e um rapaz que viajava comigo na cabine sabíamos é que, ao engatilhar a arma de maneira apressada, um dos cartuchos saltara da câmara, da forma que eu só tinha um cano carregado...


A arma para a defesa pessoal deve, portanto, ser segura para evitar acidentes, de mecanismo confiável para não enguiçar ou falhar na hora, e precisa na pontaria. Recomendo as que eu próprio uso atualmente: a espingarda de dois canos com cães externos (para evitar o problema ocorrido na Transamazônica) é a arma longa mais mortífera e de fácil pontaria à distância até 40 metros, com mecanismos e canos independentes, com a opção de disparar um cartucho de chumbo grosso que equivale a uma saraivada de chumbo, ou uma bala ideal, isolada para alvejamento seletivo quando uma roda de chumbo for indesejável. Mas esta arma é um tanto pesada e incomoda de portar. Aí entra o revolver de cano longo (5 a 8 polegadas é a minha preferência), igualmente seguro, pois tem cão exposto, pelo vão entre o tambor e a culatra se vê imediatamente se esta municiado ou não, e o próprio mecanismo de engatilhamento também leva o cartucho seguinte a agulha, evitando o problema do carabineiro de Bela Vista. Só que o revolver dispara um único cartucho com cada tiro, exige um atirador perito, com muita prática no tiro instintivo.
Conseguir acertar o alvo na situação ideal de calma, luz, tempo, etc, em um clube de tiro não habilita o combatente em uma atmosfera de má visibilidade, tensão, tiros e perigo generalizado. Nesse momento não pode haver dúvida nem hesitação, como aconteceu com Carlos Miller. O cidadão precisa ter absoluta certeza e confiança em si e sua arma.
Para aqueles que ainda não são mestres no manejo do revolver mas gostariam de algo mais leve e prático que uma espingarda, eu recomendo a garrucha cartucheira, que vem a ser uma espingarda de canos curtose coronha de revolver, geralmente nos calibres 28, 32 e 36. Esta arma é tão mortífera quanto uma espingarda do mesmo calibre dentro do raio normal de defesa da casa.
Armas semi-automáticas (que a cada disparo se encarregam de ejetar o cartucho deflagrado, inserir outro na câmara e engatilhar o cão) devem ser restritas, para legitima defesa, às pessoas muito calmas e experientes no manuseio deste tipo de arma. Não só por dispararem tantas vezes quanto tocarem o gatilho (imaginem uma mão tremula de nervosismo...), como por não ver haver meio de ver se não tem um cartucho na câmara, ou quantos cartuchos restam no carregador. Só algumas como a infalível Colt .45 M1911 ficam abertas após o ultimo tiro, pedindo a substituição do carregador, outras poucas permitem se levantar o cano para ver se tem cartucho na câmara, como a pequena e porém confiável Beretta/Taurus 6,35mm. Só algumas tem travas ambidestras, como a Taurus PT58. De qualquer forma a arma deve, de preferência, ter o cão externo. Maior capacidade no carregador ou calibre mais potente não são, por si só, motivos válidos para trocar arma, para os nossos fins. Só se também houver melhorada a empunhadura (que deve permitir engatilhar arma curta sem alterar o posicionamento da mão) e mais importante: a precisão. O gatilho de ação dupla, hoje padrão na maioria dos revolveres e em muitas pistolas, é útil para agilizar o tiro, porém não indispensável, se você possui uma arma boa de gatilho simples. Só me lembro de ter feito uso do sistema uma única vez, ao ser atacado, em companhia de meu amigo Giorge Oliveira, de Corumbá, por um cachaço monteiro de dimensões e tenacidade respeitáveis, num espinheiro no Pantanal
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A MUNIÇÃO

A munição para auto defesa é da maior importância. Além de nova, seca (livre de óleo e graxa) e de fabricante idôneo, deve ser sempre a mais apropriada para a arma. Nos anos 60 recebi de um visitante americano uma caixa de .30M1, ponta oca. Era um efeito mortífero, só que o mecanismo de repetição não funcionava com ela, algo estava fora das especificações, portanto só servia para o primeiro tiro, inserido manualmente na câmara. No carregador tinham que ir os robustos encamisados os quais a arma tinha sido projetada.
As seguintes munições devem ser evitadas para a auto defesa: as de origem desconhecida ou fabricante obscuro. As munições recarregadas por particulares, além de proibido o seu comércio, ainda é uma atividade amadorística no Brasil. É muitas vezes praticadas por aventureiros sem o mínimo de conhecimento básico de balística, que não encontrando no mercado nacional todos os componentes recomendados pelos manuais, “enjambram” coisas como tornear o orifício da espoleta pequena em cartuchos de arma raiada, para que passem a calçar espoletas grandes de espingarda, mais facilmente encontradas na praça... ora, a espoleta esta para a pólvora e o projétil assim como a vela de ignição esta para o combustível e a cilindrada do motor.
Citemos outro exemplo: Os cartuchos Weatherby Magnum, de longo alcance e trajetória rasa, são de alta pressão, da ordem de 55.000PSI (libras por polegada quadrada).
Para se ter uma idéia comparativa, o 44-40 tem 14.000PSI. O rifle Weatherby, com nove “lugs” de travamento no mecanismo Mauser aperfeiçoado, é super resistente. As cargas de prova americanas tem o dobro de pressão das comerciais. Contaram-me que um rifle de teste exigia nada menos que 400.000PSI para estourar. Eu não estava presente e não posso atestar a exatidão cientifica da conduta deste teste. O fato é que quando eu trabalhei na fábrica da Weatherby no setor de munições, como supervisor, chegou nos, do Alaska, uma verdadeira sensação – um rifle Weatherby .300MAGNUM estourado. Havia uma carta de um “professor universitário” reclamando da arma, e outra do nosso concessionário, afirmando que o professor era pessoa idônea, bem reputada e etc... o engraçado é que depois chegou uma carta do mesmo concessionário , em separado, desculpando-se e explicando que fizera aquela recomendação por insistência do freguês, mas que aquele na verdade era besta quadrada, que havia colocado pólvora de combustão rápida (para arma de alma lisa) ao invés de queima super lenta para rifle de alma raiada.
Mas a recarga é assunto a parte, que abordaremos depois em todos os seus interessantes aspectos, numa série especifica. Outra munição insuficientemente confiável para a auto-defesa é a de fogo circular: .22LR e Magnum, e menos comuns, 7 e 9mm Flaubert, .44RF etc. O problema desta munição esta na espoleta. Na de fogo central a espoleta é uma unidade independente e isolada, consistindo-se de uma cápsula contendo uma massa explosiva, a qual é encaixada em um receptáculo em forma de prato fundo, com uma bigorninha no centro e um ou dois orifícios, “flash holes”, em baixo. Quando a agulha bate na espoleta – ligeiramente fora de centro – ela “risca” a massa explosiva entre o ponto de impacto e a bigorna, como riscamos um fósforo. O fogo sai pelos “flash holes”e ascende a pólvora na câmara do cartucho.
Na munição de fogo circular, a massa explosiva – espoleta – é colocada úmida dentro da borda do cartucho por meio de uma pincelada ou outro processo de injeção, onde fica em contato direto com a pólvora. Por isso esta mais sujeita a distribuição irregular (quando falha um .22LR costumamos virar o cartucho na câmara, para que a agulha atinja outro ponto da borda; então as vezes dispara), contaminação por contato direto com a pólvora, o que explica sua curta sobrevida comparado ao fogo central; ou ainda soltura de parte de massa explosiva devido ao impactos ou vibrações sofridos pelo cartucho.

O ALVEJAMENTO

Agora chegamos ao ponto critico da legitima defesa. Para quem gosta de discutir, o tema é rico em controvérsias, muitas vezes alimentadas pelos fabricantes de munições para justificar e enaltecer os “novos” calibres que lançam, e sistematicamente baseados na premissa errada, de ser o tórax o ponto preferencial de visada.
É como a imprensa de segunda que todo ano volta a cavucar os casos de John Kennedy e Marilyn Monroe em busca de “mistérios” inexistentes. O falecido escritor americano Elmer Keith, que nos laboratórios balísticos da Winchester era visto como um “Bull shit artist” - mestre do papo furado – foi um dos pioneiros para tendência do cada vez maior, mais possante, mais “magnum”.
Quando um policial lhe escrevia, que apesar de um marginal ter sido atingido por tiro de .357MAGNUM, o mesmo ainda revidava o fogo, Keith automaticamente recomendava passar para o calibre .44MAGNUM. Já minha experiência recomendaria a esse policial um outro caminho: passar do magnum para o .38 comum, mais leve e barato, usando a mesma arma, e concentrar seus esforços em aprender atirar direito, porque é aí que esta seu problema.
Porque nada adianta mudar para arma mais potente ou de maior capacidade no carregador se o sujeito é ruim de tiro. A pontaria deve ser a precedência sobre todas as demais considerações referentes ao tiro.
Pontaria... em que lugar, exatamente? Acompanhe este raciocínio: qual é o propósito do tiro, em situação de legitima defesa?
É desativar a central de comando – o centro nervoso – do atacante, não é? Para que ele, impossibilitado de emitir comandos ao corpo, se torne impotente e perca sua periculosidade.
Se, nesse processo, ele perde a vida ou não, é coisa secundária. O objetivo é neutralizar o marginal agressor, e não encher-lhe o corpo de buracos a esmo. Pois bem. Em que área do corpo fica localizado o centro de comando? É na cabeça; chama-se cérebro. Então logicamente é na cabeça que temos que atirar para desestabilizá-lo, e não no peito! Lembra-se o leitor do excelente livro, e o filme estrelado por Al Pacino a respeito da vida do policial novaiorquino “Sérpico”? Pois em dado momento Sérpico invade um apartamento de traficantes e é recebido com um tiro de pistola .22LR na cabeça... e pronto, esta totalmente fora de combate. Tivesse o tiro sido
direcionado ao peito, mesmo que atingindo o coração (alvo bem menor que a cabeça, e de localização mais camuflada, diga-se de passagem), é provável que a vitima ainda tivesse tempo de reagir, mesmo que fosse para disparar um único tiro aproveitável, antes que a hemorragia do coração lhe deprimisse a pressão sanguínea o suficiente para desabastecer o cérebro, subtraindo-lhe a capacidade de comando. Disse me um brasileiro acostumado a caçar na África, cujo o rifle inglês .500 Nitro Express eu admirava, que numa sua experiência, um rinoceronte atingido por dois desses grandes balaços no coração, ainda viera atropelar a comitiva, virara o jipe deles, saíra no encalço dos carregadores, e só quando não encontrou mais ninguém para atacar, tombou morto. No caso de nosso adversário humano, de inteligência igual a nossa, qualquer segundo a mais que lhe dermos pode ser-nos fatal. Pouco tempo atrás um Delegado, no Rio de Janeiro, foi fuzilado em frente a sua residência. Porém mesmo mortalmente ferido ele ainda teve energia
de sacar sua pistola e fazer um respeitável estrago nas fileiras inimigas.
Portanto o tiro no peito – embora possa ser fatal em minutos ou mesmo em segundos na melhor das hipóteses – não é garantia de neutralização imediata do fogo inimigo. Já o impacto na cabeça é como um raio no centro nervoso, pondo-o em curto circuito imediato, mesmo eventualmente não sendo fatal. E o que igualmente importante: na cabeça qualquer calibre é satisfatório, como vimos na experiência de Sérpico, esvaziando a controvérsia do calibre
ideal.

Por John Coningham Netto.

Obs: Onde se fala “terroristas de Israel” o original falava Aymores.
 
Old September 15th, 2011 #4
Nikolas Försberg
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Lembro-me quando isso foi noticiado o "barulho" feito sobre esta ação policial que resultou na morte do bandido negro.
A imprensa e alguns desavisados disseram que o bandido negro havia se entregado e que os policiais brancos "executaram" ele mesmo assim.

Preste muita atenção no video.
Um negro tenta fugir dos policiais, o mesmo esta portando um fuzil nas mãos.
Um dos policiais manda que ele pare e solte a arma.
Ao vêr que estava "cercado", o negro faz como se estivesse se entregando e começa a abaixar a arma e... e baleado pelas costas.
Os policiais foram duramente criticados por isso.
Mas quem assistir o video e prestar atenção vai notar que com a mão esquerda o negro abaixa a arma (o fuzil) e com a mão direita tenta sacar uma pistola de sua cintura, claro que com a intenção de atirar no policial a sua frente.

resumindo... FOI LEGÍTIMA DEFESA DO POLICIAL.
 
Old September 16th, 2011 #7
Nikolas Försberg
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Partindo do prinicípio de que, o que funciona é bom e deve ser utilizado, eu chego a seguinte conclusão: Pratiquem Krav-Magá.
Não existe problema algum praticar algo "criado" por judeus, é apenas uma "arte marcial" como qualquer outra, e ninguém se torna sionista por causa disso.



Particularmente, eu pratico Krav Magá e Aikidô há alguns anos, e eu me identifico muito com essas "modalidades".
Nas Forças Armadas eu aprendi técnicas de combate corpo a corpo, e na vida civil eu pratiquei outras coisas, como Jiu-Jitsu, Kung-Fu e etc. Retive o máximo que pude de cada uma, mas a efetividade do Krav Magá e do Aikidô são inquestionáveis.


Combate Corpo a Corpo

Das duas, se você puder ao menos praticar o Krav magá, já é muita coisa.

Veja no Wikipédia a descrição do Krav Magá.

Quote:
Krav magá (em hebraico: קרב מגע, "combate próximo/de contato") é um sistema de combate corpo a corpo eclético, desenvolvido em Israel, que envolve técnicas de luta, agarramento e golpeamento. O krav magá é derivado de habilidades de briga de rua, desenvolvidas por Imi Lichtenfeld, que fez uso de seu treinamento como boxeador e lutador profissional, como um modo de defender o quarteirão Judeu durante o período de ativismo anti-semita em Bratislava da metade ao fim de 1930. No fim de 1940, após sua imigração para Israel, ele começou a fornecer treinamento em combate corpo-a-corpo para o que se tornaria as Forças de Defesa de Israel, desenvolvendo as técnicas que se tornaram conhecidas como krav magá. Desde então ele tem sido aperfeiçoado para ambas aplicações, civis e militares. Alguns aperfeiçoamentos incluem, mas não se limitam a, incorporação de elementos de artes marciais asiáticas tradicionais.

Sua filosofia enfatiza a neutralização de ameaças, manobras de defesa e ataque simultâneos, e agressão. O krav magá é utilizado pelas Forças Especiais de Defesa de Israel e várias variações intimamente relacionadas foram desenvolvidas e adotadas por organizações de imposição da lei e de inteligência, como Mossad, Shabak, FBI, unidades SWAT do departamento de polícia de Nova Iorque e forças de operações especiais dos Estados Unidos. Existem várias organizações ensinando krav magá internacionalmente; o krav magá não é considerado um desporto, já que não possui regras. Todos os golpes são permitidos e treinados por forma a ultrapassar todo e qualquer tipo de situação de violência do modo mais rápida e eficazmente possível.
Quote:
Não há regras para a prática do krav magá. Homens e mulheres recebem o mesmo treinamento. O krav magá não possui uma federação esportiva oficial, também não há uniformes oficiais ou adornos, embora algumas organizações reconheçam o progresso pelo treinamento com divisas de categoria, níveis diferentes, e faixas.

Geralmente, não há regras no krav magá como uma técnica de defesa pessoal, que não é regulamentada, mas utilizada para manter o utilizador a salvo e incapacitar qualquer ameaça utilizando todos meios disponíveis. Os princípios gerais incluem:

* Contra-atacar assim que possível (ou atacar preventivamente)
* Focar ataques nas áreas mais vulneráveis do corpo, como olhos, mandíbula, garganta, virilha, joelhos, etc.
* Neutralizar o oponente o mais rápido possível, respondendo com um fluxo contínuo de contra-ataques, e, se necessário, abater/aleijar.
* Manter consciência dos arredores enquanto lida com a ameaça para perceber rotas de fuga, mais ameaças, objetos úteis para defesa e ataque e assim por diante.

O treinamento básico mistura exercícios aeróbicos e anaeróbicos. Almofadas protetoras e outros equipamentos de proteção pessoal podem ser utilizados durante o treinamento inicial. Cenários são utilizados para treinar pessoas para situações típicas encontradas no patrulhamento por ruas ou em situações de combate. Estes cenários ensinam os estudantes a ignorar distrações. Outros métodos de treinamento para aumentar o realismo incluem o uso de vendas ou exercitar os alunos até a quase exaustão antes de lidar com ataques simulados, além de treinamentos em ambientes externos, em locais variados, em situações incapacitantes ou restritivas.

O treinamento também cobre o reconhecimento da situação para que o aluno desenvolva uma compreensão de seus arredores, e de circunstâncias antes da ocorrência de um ataque. Ele também pode tratar de modos para se lidar com situações possivelmente violentas, e métodos verbais e físicos para evitar a violência sempre que possível.
http://www.kravmaga.com.br/

Krav Magá, defesa pessoal simples e objetiva



Quote:
Fazer uso de arma de fogo é uma coisa complicada. Nem sempre o oponente é um marginal, um criminoso. Por vezes, pessoas de bem estão em um dia de fúria, e não oferece risco maior do que uma luta corporal. Obviamente é totalmente desaconselhável enfrentar um embate físico quando se porta uma arma. Não raro vejo casos de policiais que tiveram suas armas tomadas em meio a uma confusão, mas isso rende outro post.

Contudo não é só profissionalmente que encontramos problemas. Em nossa vida cotidiana podem surgir situações em que precisamos nos defender para evitar agressões injustas. E nem vale aquela filosofia “eu não gosto de violência”, porque as vítimas nem sempre são pessoas que se predispõem a isto. Você pode ser o cidadão mais pacato do mundo, e estar em uma boite onde um grupo de valentes “pit boys” te escolhem de bucha. E, como normalmente é praticada covardia, sempre escolhem alguém aparentemente fraco.

Aí entra o Krav Magá. Não é uma arte marcial, onde você acaba se concentrando em um adversário. Krav Magá é um sistema de defesa pessoal, que pode livrá-lo de ataques individuais -inclusive com uso de objetos como tacos de baseball, garrafas quebradas, facas- ou até mesmo de um grupo de brigões. Os golpes são curtos e certeiros em locais sensíveis do corpo humano, e o praticante aprende a valer-se de movimentos rápidos e explosivos, o que faz com que você não precise ser um monte de músculos ambulante para derrubar um oponente.

O Krav Magá é praticado maciçamente em Israel, local onde foi desenvolvido em meados de 1940 por Imi Lichtenfeld. É o sistema de defesa pessoal adotado pelo Exército Israelense, e inclusive nas aulas de educação física das escolas é lecionada a arte.


Quote:
Em 1990 Mestre Kobi Lichtenstein veio de Israel para o Brasil, a fim de difundir o bem sucedido equema de defesa pessoal, tendo fundado a Federação Sul Americana de Krav Magá, e é o único representante oficial no Brasil e no resto da América Latina.

Durante os treinos, os alunos desenvolvem a parte física e elasticidade, a aprendem técnicas de defesa e ataque fulminantes, e com apenas 6 meses de treino estão aptos a se defender de possíveis agressões, não importando o tamanho do oponente.

Conheci o Krav Magá há quase 10 anos, com o Instrutor Delso Vargas, uma pessoa fenomenal, e dedicado aluno e professor da técnica. Ele atualmente ministra aulas em uma academia em Jacarepaguá/RJ, na Freguesia.

Todas as academias que ministram oficialmente o Krav Magá estão sob a supervisão direta de Mestre Kobi, e os exames de mudança de faixas são feitos diretamente com ele, o que garante a qualidade vigiada de perto pelo mestre. Por isso lembre-se, quando você quiser praticar o Krav Maga, confira se a academia escolhida está cadastrada no site da Federação, já que se tem notícias do uso indevido do nome “Krav Magá”.

Mas quem domina técnicas de defesa pessoal desse nível, inclusive com treinamentos de cunho militar, não é perigoso, não vai querer “bater em todo mundo” na rua? Não, a conduta dos praticantes é observada de perto pela Federação, e já houve inclusive a expulsão de pessoas devido a ter se defendido com excesso injustificável em determinada ocasião.

Taí uma boa dica para você, que quer manter a forma física e disposição, e ao mesmo tempo aprender a se defender, de maneira a livrar-se de uma confusão e ir embora, ou se for o caso imobilizar o encrenqueiro para as medidas legais cabíveis. Confira uma breve demonstração no vídeo abaixo, e visite também o site oficial da Confederação Sul Americana de Krav Magá, onde tem mais vídeos, fotos e detalhes da história desta eficiente técnica de defesa pessoal.


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Lista_de_armas_de_artes_marciais Lista_de_armas_de_artes_marciais

Defesa_pessoal Defesa_pessoal

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Defesa Pessoal - Realidade Oculta

“Use a sua arma mais longa contra o alvo mais próximo”
 
Old September 16th, 2011 #8
Nikolas Försberg
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MENTIRAS QUE MATAM!!!

Durante a guerra do ultramar, havia um slogan da contra-informação que dizia: “O boato é crime, e fere como uma lâmina”. A mentira, seja ela intencional ou não, faz o mesmo efeito.

Por mentira entendo a informação que, por uma razão ou outra, intencionalmente ou não, não corresponde à realidade. Em especial, a informação que, para adquirir maior penetração, recorre à apresentação por parte de figuras de autoridade e que, repetida centenas de vezes, tem o efeito duma verdadeira “lavagem ao cérebro”, facilmente modificando e condicionando os nossos comportamentos.

Quando a avó Maria (que aos olhos duma criança é uma figura de autoridade indiscutível) diz, em conversa com uma vizinha: -“O Carlinhos é uma criança muito distraída, não és, filho?” está, inadvertidamente, a inserir na mente do jovem uma semente que dará mais tarde amargos frutos, sob a forma de distracção real; quando o professor primário (ou secundário ou universitário) diz, exasperado: -“São uns burros, que nunca hão-de aprender seja o que for!”, presta o mesmo mau serviço aos alunos. Na realidade, todas estas sementes acabam por germinar, tomando a forma de “profecias auto-realizáveis”.

A criança e o jovem estão rodeados de figuras de autoridade, das quais dependem mais ou menos (geralmente mais), por isso habituam-se a, inconscientemente, valorizar e aceitar a opinião delas.

Quando adultos, já esta verdadeira “programação negativa” há muito se instalou e nos “formou” (deformou seria um termo mais apropriado) o carácter, forçando-nos a adoptar como nossas, opiniões alheias que, na maior parte dos casos, mais não são do que grosseiras generalizações sem fundamento. O único remédio para isto é tomar consciência do que se passa e proceder de modo a neutralizar o que não desejamos. Mas não vou entrar em pormenores, pois isso transcende o âmbito deste artigo.

Quem são, afinal, as figuras de poder e autoridade (valorizadas mesmo durante a nossa vida adulta)? Em primeiro lugar, os pais ou educadores; os parentes mais próximos; os professores (incluindo padres, freiras, etc); as educadoras de infância e encarregadas de creches; e no particular que nos toca, os mestres e professores de artes marciais, bem como os colegas de treino.

Claro que não devemos esquecer que as opiniões dos nossos amigos, conhecidos e colegas são tão suspeitas como as nossas: eles sofreram o mesmo “tratamento” ao longo de toda a vida.

Quando queremos praticar um desporto ou arte marcial começamos em geral por ler sobre ele, ou falar com alguém que já o pratica ou praticou; assim, ele é-nos apresentado inserido num dado contexto que engloba a sua história, objectivo, regras éticas, técnicas fundamentais, etc. Isto é útil, porque nos centra no assunto e orienta a nossa prática.

Mas ao mesmo tempo, no ginásio, no dojo ou na rua, directa ou indirectamente, intencionalmente ou não, podemos ao mesmo tempo absorver algumas informações que não correspondem à verdade. Para que recordemos e tomemos consciência, eis algumas “verdades universais” em geral aceites no todo ou em parte.



MENTIRAS DOS NOSSOS PAIS / EDUCADORES:



1 - “Não lhes faças mal que eles também não to fazem a ti ” ou “Trata-os bem que eles também te tratarão a ti ”. Lembram-se? Isto não deu resultado na escola primária, e agora também não vai dar. Infelizmente, existem pessoas que interpretam a nossa bondade como fraqueza, e que se vão aproveitar de nós, através da astúcia ou violência, para nos roubar ou magoar. Tente dizer a um coelho para tratar bem uma raposa... Não seja ingénuo e tome cuidado, em especial quando num ambiente em que não está à vontade. Seja moderado, sente-se com as costas para a parede e observe discretamente.

2 - Variação: “Não lhes ligues / ignora-os / dá-os ao desprezo”. Como já se disse, o facto do coelho ignorar a raposa não lhe vai servir de nada, particularmente se aquela entender comê-lo. O facto de você ter um cinto castanho ou negro para “provar” que não é um coelho não o transforma automaticamente num leão, e pode ter a certeza de que as raposas deste mundo o sentem perfeitamente. Mesmo um leão adulto pode ser morto pelas hienas caso se afaste muito do bando, por isso cuidado.

Mesmo se o seu disfarce der resultado e os predadores sociais não estiverem certos se você é uma vítima ou um guerreiro, mais tarde ou mais cedo vão “entrevistá-lo” para tirar as dúvidas: Vão invadir o seu espaço, aproximar-se, esbarrar consigo “inadvertidamente”, provocá-lo de algum modo para ver como reage, ou vão falar-lhe cordialmente para o pôr à vontade e para que não reaja antes que se aproximem e o ataquem. Se você se relaxar durante a parte verbal da “entrevista”, é nitidamente um coelho, e seguir-se-á o ataque.

3 – “Enfrenta um fanfarrão e ele desiste e vai-se embora”. A sabedoria popular diz que os fanfarrões só procuram vítimas fáceis, e não uma luta. O que eles não sabem é que os fanfarrões são motivados por medo, insegurança e outras manifestações de baixa auto-estima, mas também têm muita prática de serem como são! E passaram anos espancando quem os enfrentasse, quase dia sim, dia não. E você, quantas vezes praticou o enfrentar um fanfarrão? Um fanfarrão dedicado sabe o que faz e não possui escrúpulos sobre justiça ou decência. Lá por ser um delinquente não se segue que seja estúpido. Se você é maior, será que ele tem uma “arma secreta”? Estará armado? Terá cúmplices prontos a ajudá-lo? Botas com biqueiras de metal? Está pronto para arriscar? Saiba que, mesmo que “ganhe a luta”, pode ter mais problemas: agora ele tem de provar algo, e pode descobrir onde você mora e vingar-se, ou mandar alguns amigos fazê-lo. Ou arranjar testemunhas que jurem em tribunal que foi você que o agrediu. Seja cauteloso.

4 – “Enfrente ou agrida o chefe dum grupo e os outros fugirão”. A maior parte das mortes em lutas a mãos nuas são causadas pelo facto dum grupo espancar uma pessoa que caiu. Cada chefe dum grupo tem os seus “subchefes” que o defenderão ou o agarrarão a si para que ele o faça pessoalmente. Enfrentar um grupo é uma estupidez se tiver outra opção, por pequena que seja. Fugir correndo vai fazer com que, se o grupo o perseguir, se espalhe, aumentando as suas possibilidades de os apanhar um a um – se tiver de ser!!! Evite que o cerquem ou estará tramado.

5 – “Só os cobardes fogem”. Claro – e apenas a kriptonite o pode ferir! Fuja, mal tenha uma pequena possibilidade. Ziguezagueie, salte obstáculos, deite caixotes do lixo no seu caminho. Mas NUNCA fuja directamente para sua casa! Claro que, se estiver com alguém, terá de lutar ou convencer o grupo a deixá-los em paz.

6 – “Os polícias existem para o proteger”. A polícia existe, isso sim, para proteger o sistema como um todo, mas pouco pode fazer para o proteger a si. Eles limpam o resultado das cenas de pancadaria, ouvem as mentiras e prendem, se possível, qualquer identificável meliante. Os seus problemas particulares nem sequer são muito significativos para eles, a não ser que você seja assassinado (nesse caso VOCÊ já não terá problemas, claro!). Se não conseguem manter os chefes de estado absolutamente seguros, como poderão evitar que você fique com um nariz partido?! Tomar atitudes parvas e confiar em “chamar a polícia” é estúpido.

7 – “Os polícias são inimigos”. Tão estúpido como pensar que os polícias o salvarão das suas asneiras é pensar que eles não têm mais que fazer do que caçá-lo só porque não vão com a sua cara. Os inimigos da rua são suficientes, porque havemos de aumentar o número com os polícias? Não os chateie, não se mostre agressivo e cumpra as suas indicações (desde que elas não o prejudiquem gravemente).

8 – “Ajude sempre os amigos – mesmo que eles estejam errados”. Depende daquilo a que chamar apoio (e também do que chamar amigo). Se ele quer lutar com crocodilos e espera que você o siga, pode tirar o cavalinho da chuva! O suicídio não está incluído no contrato de amizade. Se ele for atacado, é diferente, vocês lutam juntos; mas se ele vai chatear o touro só por gozo, abandone-o, a não ser que você também ache gozo nisso. É muito bonito serem “irmãos” ou “manos”, mas a maior parte das pessoas dizem-se manos apenas quando precisam de nós, mas quando a necessidade se inverte, nada feito! Se alguém depende de si para lutar as suas batalhas, será que algo não está errado?!

9 – “Estamos num país livre, por isso posso fazer tudo o que quero”. Outras variações são “Quando eu tenho auto-confiança, posso ir onde quiser e fazer o que me apetecer” ou “Confie nos seus sentimentos e proceda em conformidade”. Ter confiança é mais do que ser rude e agressivo. De facto, a rua sabe perfeitamente que a maior parte dos “mauzões” são-no por ter falta de confiança, e dar-lhe-á uma lição de polidez. Surpresa: os seus desejos, sentimentos e motivações só são importantes para si mesmo! Se você espera que o mundo e os outros estejam aqui para o servir, é tão imaturo que põe os outros em perigo. Lembre-se de que, se você está livre para poder começar, eles estão livres para terminar, enviando-o para umas férias no hospital ou pior ainda. Apenas um estúpido completo se convence de que as nossas liberdades políticas e religiosas lhe dão o direito de proceder desse modo sem pagar por isso. Não confie nos seus sentimentos, mas na sua cabeça para tomar decisões que o levem aonde quer.



MENTIRAS DA RUA:



10 – “XXXX são todos cobardes e podem ser impunemente molestados”. Os xxxx podem ser preenchidos com o seu grupo detestado “favorito”: maricas, pretos, gordos, drogados, comunistas, velhos, cabeludos, sem-abrigo, rappers, prostitutas, etc etc. Só que um bêbado de 50 quilos pode ser empurrado por um macho de 100 e levantar-se com uma faca (ou pior) na mão, começando a “trabalhar” no outro. Apenas porque os seus preconceitos não o deixam admitir que eles o podem vencer não quer dizer que eles não possam! Os guerreiros podem ter todas as formas e tamanhos, porque é o espírito que conta, não o corpo. Assim como nem todo o motoqueiro (sozinho) não é o mais duro do mundo, assim o cavalheiro idoso ou a jovem de aspecto frágil poderão não ser os alvos mais fáceis...

11 – “Ninguém deve bufar – nunca!” O género de estúpido que arranja sarilhos será o primeiro a queixar-se à polícia quando você o neutralizar; assim, acautele-se e evite testemunhas, ou se possível faça com que seja ele a atacá-lo primeiro (empurre-o). Diga alto e bom som para que o deixe em paz, e que não quer lutar / sarilhos. Nada quebra esta “regra” tão depressa como o facto de ser você a quebrar-lhe a cara!

12 – “Quando alguém se “passa” vence todos”. Alguém que luta assim não vai vencer nem a minha avó. Se alguém se “passa” isso quer dizer que não controla (pelo menos, não totalmente) as suas emoções e acções. Assim, e tendo em conta os efeitos derivadas do aparecimento de adrenalina, estará severamente limitado: quem melhor controlar este aspecto, melhor controlará o seu gasto de energia, equilíbrio e timing, que parecem ser os aspectos mais afectados pela adrenalina. Devemos treinar autodefesa para lutar infligindo apenas os danos que achamos necessários, não mais do que isso.

13 – “Ninguém tem o direito de o insultar nem de lhe dizer o que fazer”. A rua não lhe deve nada, muito menos respeito. Se não consegue ser insensível a um insulto, é melhor escolher outras paragens: muitos praticantes de artes marciais foram despachados com uma faca nas costas por outros mais pequenos mas mais impiedosos. Ter confiança em si não o vai manter vivo se atacar a pessoa errada por causa dum insulto, real ou não. Algumas vezes (mas não sempre) é melhor ignorá-los!

14 – “Amigos não enganam amigos”. Isso é que era bom! Mesmo parentes e irmãos o fazem, porque é que com os amigos seria diferente?! Escolha os seus amigos com cuidado e dê-lhes sempre uma certa margem de dúvida. Lembra-se do caso “Militão”, o tal que convidou o amigo para o ir visitar ao Brasil?

15 – “Se alguém o desafia para lutar lá fora e você vai, trata-se duma luta consensual, por isso você pode legalmente espancá-lo”. Talvez, dependendo do juiz que apanhar. Se a luta envolver armas, pode ter a certeza de que não! Se se souber que você é um praticante de artes marciais com alguma experiência, ficará em franca desvantagem. Se ele for hospitalizado e tiver sequelas permanentes, cada vez mais juízes partilham a opinião de que a luta poderia ter sido consensual, mas ele não consentiu certamente em ficar sem um olho ou um pulmão, ou com uma cicatriz na cara. Não se esqueça de declarar alto e bom som que não quer problemas, não quer lutar, que o deixem em paz, etc. Mas não abuse do papel submisso, senão pode ser contraproducente.

16 – “Se eu parecer duro / me vestir à duro, não haverá problemas”. Não é verdade. As estatísticas mostram que 90% dos assaltos provêm de pessoas tal e qual como a vítima: mesma classe social e estilo, mesmo nível económico e mesma raça. Isso significa que a gente da rua ataca gente da rua. Parecer (ou mesmo ser) da rua não o salvará.

17 – “Uma arma de fogo é um perfeito equalizador na rua”. Há quem diga que uma arma de fogo traz mais problemas do que aqueles que resolve. Para a trazer há que arranjar uma licença de uso e porte de arma, actualmente nada fácil de ser passada. Depois, há que treinar o manuseamento e a pontaria, sem o que pode acertar no seu pé ou nalgum transeunte inocente (o que de resto sempre pode acontecer). Há muitas probabilidades que, quando você estiver assustado, avalie mal a situação e tenda a agir precipitadamente, puxando da arma e piorando tudo. Ou que deixe que o outro lha tire. Ou que lute pela posse da arma, esta se dispare e fira alguém (envolvido ou não). Finalmente, mesmo que dispare e fira aquele sobre quem disparou, se a ferida for grave ou fatal terá que provar que isso era justificado (e isso é o mais difícil de tudo; de facto, a não ser que tenha sido atacado por 3 ou mais assaltantes, e possa provar que estes o queriam matar, o caso estará muito negro). O problema com as armas é que actualmente não chega agitá-las no ar para que os outros se assustem e o deixem em paz – é quase sempre preciso usá-las. Se conhecer alguém que traga uma arma, afaste-se e deixe que o karma dele se cumpra – isso vai poupar-lhe muitas chatices.



MENTIRAS DO DOJO / GINÁSIO:



18 – “Quem pretende lutar vira-se para nós de frente”. Errado! Por vezes atacam-no de lado, por trás e até em grupo! Não há regras, lembra-se? Injusto? Se quiser justiça, vá para os escuteiros.

19 – “A luta acaba quando o adversário vai ao chão”. Claro que não, é aí que a luta começa. Se você o derruba e pára, é então que a coisa vai aquecer, com escaladas de violência, aparecimento de armas e chegada dos amigos para o ajudarem. Se ele cair, não pare de o golpear até que esteja incapacitado de o perseguir. Então, fuja!

20 – “Depois de você vencer a luta, o assunto está acabado”. Hmmm... isto não é um torneio! Aquelas pessoas vivem nas ruas e nos bares, têm reputações a defender e a vingança é o seu credo. Sente-se excitado se for perseguido daí para diante? Fuja, esquive-se, oculte a sua identidade. E mantenha-se alerta.

21 – “Quem não treina regularmente não percebe nada de luta”. Haha. Nunca – NUNCA subestime o seu adversário, seja ele quem for.

22 – “É giro lutar, você tem aí uma chance de mostrar o que sabe / o seu poder”. Se você acredita nisso, mais tarde ou mais cedo acabará por descobrir a verdade. Só espero que o processo não seja demasiado doloroso. Lutar NÃO É giro nem romântico. Trata-se da última opção que lhe resta, daquela que apenas deve ser utilizada quando não há mais nenhum caminho para evitar, contornar ou diluir a situação. É uma medida desesperada e pode sempre trazer consequências imprevisíveis e fatais!



Estas são as mentiras mais vulgares, mas há mais. Não acredite nelas. Não faça bluff, não pretenda ser quem não é, na rua não vai enganar ninguém. Escolha quem quer ser dentro de cinco anos, planeie o caminho, pague o preço, trabalhe, gaste o tempo e dinheiro que for preciso para aprender a ser quem você pretende. Estabeleça objectivos e cumpra-os.

Não finja antes de ser. Não perca de vista aquilo que pode e não pode fazer – seja realista. Lembre-se de que os seus direitos, sem a força e o saber para os apoiar, são apenas ar quente! Quem se quer tornar daqui a cinco anos? Como pode fazê-lo? Está disposto a pagar o preço – em tempo, dinheiro, esforço, suor, por vezes sangue? Então... faça-o!


José Chan
 
Old September 16th, 2011 #9
Renato Kehl
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Excelente tópico!

Pessoalmente não dispenso um taco de Baseball guardado dentro do carro e uma pistola 765 automática.
 
Old September 17th, 2011 #10
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Quote:
A estratégia sem tática é o caminho mais lento para a vitória. Tática sem estratégia é o ruído antes da derrota. Sun Tzu
Para quem quer aprender a atirar, fica aqui as dícas:

Alagoas - Federação Alagoana de Tiro
Rua Marechal Mascarenhas de Moraes, Nº 433 - Aptº 103- Edf.Silvia Renata Cruz das Almas - Maceió
Cep: 57038-120
Presidente: Guido Lessa Wanderley
Telefone: (82) 9981-3005
E-mail: [email protected]



Amazonas - Federação Amazonense de Tiro
Rua Desembargador João Machado, 1640 Alvorada - Manaus
Cep: 69044-000
Presidente: Luiz Lincoln Nunes de Mello
Telefone: (92) 656-5511 / 234-5253 / 998
E-mail: [email protected]



Bahia - Federação Baiana de Tiro
Av. Juracy Magalhães Jr, 133 Rio Vermelho - Salvador
Cep: 41940-060
Presidente: Jodson Gomes Edington Jr.
Telefone: (71) 3240-1460 / 3240-4601 - Fax: (71) 3240-4601
E-mail: [email protected]



Ceará - Federação Cearense de Tiro Esportivo
Rua Barão de Aracati, 644 Sala 26 Blolco A Meireles - Fortaleza
Cep: 60115-080
Presidente: Henrique Davi de Lima Neto
Telefone: (85) 3252-2168
Site: http://www.fcte.org.br
E-mail: [email protected]



Distrito Federal - Federação Brasiliense de Tiro Esportivo
Centro Poliesportivo Ayrton Senna, Asa Norte - Sala 3 Conjunto Aquático - Brasilia
Cep: 70075-800
Presidente: Geusa Santana da Silva
Telefone: (61) 3328-0014
Site: http://www.fbte.org.br
E-mail: [email protected]



Espírito Santo - Federação Espirito Santense de Tiro
Rua Abiail do Amaral Carneiro, 41 / 404 - Ed. Palácio Enseada Enseada do Suá - Vitória
Cep: 29055-220
Presidente: Helio Vicente Garibaldi
Telefone: (27) 3314-3929 - Fax: (27) 3314-3929
E-mail: [email protected]



Goiás - Federação Goiana de Tiro
Rua 11, 630 - Apt 601 Setor Oeste - Goiania
Cep: 74140-010
Presidente: Ernesto Roosevelt Carneiro
Telefone: (62) 9242-0237 - Fax: (62) 0225-4728



Maranhão - Federação Maranhense de Tiro Esportivo
Rua das Hortas, 114 Centro - São Luiz
Cep: 65020-270
Presidente: Wissan Elias Maalouf
Telefone: (98) 8802-7640/ 8118-1188 - Fax: (98) 2355-349
Site: http://www.fmte.com.br
E-mail: [email protected]



Mato Grosso - Federação de Tiro de Mato Grosso
Rua Palermo, 23 Jardim Itália - Cuiabá
Cep: 78060-735
Presidente: José Angelo Carlotto
Site: http://www.ftmt.org.br
E-mail: [email protected]



Mato Grosso do Sul - Federação Sul-mato-grossense de Tiro Esportivo
Rua 25 de Dezembro, 2.518 Monte Castelo - Campo Grande
Cep: 79010-160
Presidente: Amilcar Silva Júnior
Telefone: (67) 3356-3232 / 9976-8995 - Fax: (67) 3383-3267
Site: http://www.fsmte.org.br
E-mail: [email protected]




Minas Gerais - Federação Mineira de Tiro Esportivo
Av. Antonio Abraão Caran, 1.000 - sala 437 Estádio Mineirinho - Pampulha
Cep: 31275-010
Presidente: Ricardo da Cunha Brenck
Telefone: (31) 8802-3999
E-mail: [email protected]



Pará - Federação Paraense de Tiro Esportivo
Rua 14 de abril, 1755 São Bras - Belém
Cep: 66063-140
Presidente: Allan Henrique Fernandes Rendeiro
Telefone: (91) 9981-3577 - Fax: (91) 3229-0358
Site: http://www.fepate.org.br
E-mail: [email protected]



Paraíba - Federação Paraibana de Tiro
Av. Floriano Peixoto, 2075 Santo Antonio - Campina Grande
Cep: 58100-001
Presidente: Renato Lucena de Araujo
Telefone: (83) 212-8359



Paraná - Federação Paranaense de Tiro Esportivo
Rua Cap.Souza Franco, 881 sala 43 - Ed. Champagnat Offices Champagnat - Curitiba
Cep: 80730-420
Presidente: James Walter Lowry Neto
Telefone: (41) 3336-7611 telefax - Fax: (41) 3336-7611
Site: http://www.fprte.com.br
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Pernambuco - Federação Pernambucana de Tiro Esportivo
Avenida Caxangá, 5362 Iputinga - Recife
Cep: 50800-000
Presidente: Bruno Saraiva de Moraes
Telefone: (81) 3081-6900
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Rio de Janeiro - Federação de Tiro Esportivo do Rio de Janeiro
Rua Miguel Couto, 105 Sala 808 Centro - Rio de Janeiro
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Rio Grande do Norte - Federação Norte Riograndense de Tiro Esportivo
Rua Joaquim Rogério, Nº 368 DNER - Santa Cruz
Cep: 59200-000
Presidente: Manoel Lúcio de Oliveira Neto
Telefone: (84) 3291-2122 / 8848-0107 - Fax: (84) 3291-2515 Cx. Econômica
E-mail: [email protected]



Rio Grande do Sul - Federação Gaúcha de Caça e Tiro
Avenida Protásio Alves, 2959 Conj 202 Petrópolis - Porto Alegre
Cep: 90410-003
Presidente: Carlos Rubem Schreiner
Telefone: (51) 3779-9600 / 3779-9601
Site: http://www.fgct.com.br



Santa Catarina - Federação Catarinense de Caça e Tiro Esportivo
Rua Itajai, 2560 Vorstadt - Blumenau
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Presidente: Oscar Schultz
Telefone: (47) 3322-6707 cristina - Fax: (47) 3322-6201
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São Paulo - Federação Paulista de Tiro Esportivo
Rua Germaine Bouchard, 451- 6 andar Água Branca - São Paulo
Cep: 05002-062
Presidente: Sidney Esteves Peinado
Telefone: (11) 3672-1322 - Fax: (11) 3672-1858
Site: http://www.fpte.org.br
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Tocantins - Federação Tocantinense de Caça e Tiro Esportivo
Rua Sadoc Corrêa, 358 Centro - Araguaína
Cep: 77803-060
Presidente: Max Saldanha Athaíde
Telefone: (63) 9226-3061 /9213-9880 - Fax: (63) 3421-1864 / 3421-4521
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Fonte: http://sobrevivencialismo.org/forum/
 
Old September 17th, 2011 #11
Nikolas Försberg
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De tudo isso uma coisa é certa: luta com faca não é esporte, não é arte marcial, não tem regra a não ser sobreviver, não é brincadeira e não é para quem tem estômago fraco e medo de sangue.

Não é esporte porque nenhum objetiva matar. Não é arte marcial porque não segue nenhuma filosofia bonita de evolução espiritual. Não tem regra porque o único objetivo absolutamente válido é não morrer e, se possível, não ser gravemente ferido. Não é brincadeira porque instrumentos vulnerantes devem estar nas mãos de adultos. Não é para quem tem medo de violência porque sempre resulta, na melhor das hipóteses, em alguém bastante ferido.

Portanto, quem não se enquadra na realidade acima não deve usar lâminas para se defender, já que estas são muito mais difíceis de manipular do que uma arma de fogo. Atirar é muito mais fácil do que cortar; você não precisa chegar perto do agressor e nem sente a carne sendo cortada com o sangue escorrendo ou até jorrando. Numa frase simples: combate com faca não é prática para espíritos sensíveis.

Faca ideal

Isso posto, é preciso escolher uma faca adequada. Apesar do tamanho da lâmina não ser o fator mais importante, nenhuma faca séria de luta tem menos de quatro polegadas e meia de comprimento. Por outro lado, portar uma faca com mais de sete polegadas não é muito confortável. Assim, penso que um tamanho médio de seis polegadas de lâmina é o ideal para qualquer circunstância.

Por outro lado, uma peça pouco reflexiva chama bem menos a atenção e sempre é menos visível que uma faca bem polida, já que a discrição no uso é sempre conveniente.

Além disso, um instrumento de luta deve ter uma lâmina bem afiada e de fio duplo, mesmo que parcial, para permitir uma adequada penetração em golpes perfurantes. Embora os golpes perfurantes sejam o último recurso e até aplicados para finalizar a contenda, o que realmente assegura sua eficiência é o fio e não apenas a ponta aguçada. Os antigos samurais japoneses sabiam bem disso e só aplicavam golpes perfurantes para terminarem com o assunto, pois a utilização pretendida da lâmina é, prioritariamente, para cortar e não perfurar. Perfurar pode implicar em travar a faca, seja na musculatura ou mesmo na ossatura, o que certamente ensejaria na dificuldade de extração da mesma para o combatente, fazendo com que este perdesse segundos preciosos durante a luta.

Ademais, a empunhadura deve ter uma pega firme que não escorregue, mesmo com a mão molhada. Os melhores materiais são as borrachas, mesmo as sintéticas, o marfim e algumas ligas de alumínio rugoso ou lixado para dar o efeito de “língua de gato”, como acontece com as facas Gerber Mark I e II. Não fosse a questão ecológica que envolve o uso do marfim de elefante, este é o melhor material orgânico que existe para encabar uma faca, já que as madeiras via de regra são escorregadias em situações extremas.

O pomo também é muito importante numa lâmina de combate, porque os golpes não são apenas cortantes ou perfurantes, mas também contundentes, daí porque a base deve ser metálica para atingir a cabeça do agressor com eficiência.

Finalmente, a bainha deve permitir um saque rápido sem a existência de travas ou artifícios que impeçam a rápida disponibilização da faca numa situação de defesa. A não ser que você vá pular de pára-quedas com sua faca ou mergulhar, não há a necessidade dela estar presa com dispositivos de segurança que impeçam sua perda. O ideal é uma bainha que prenda a faca por leve pressão, permitindo sua saída sem esforço. Por outro lado, se você for desses camaradas que gostam de brigar “saindo no tapa”, é melhor não usar lâminas pois estas não são para moleques, mas sim para homens que agem apenas quando reações sérias são necessárias.

Posição e empunhaduras

Toda posição de luta deve ser visando deixar a menor parte do corpo exposta, principalmente os órgãos vitais. Nesse sentido, as colocações laterais se prestam a uma boa proteção, desde que a faca não fique atrás do próprio corpo, a não ser nos ataques de surpresa quando o objetivo é não deixar clara a intenção pretendida. Isso se aplica particularmente nas ações de comando para silenciar sentinelas.

Existem três empunhaduras básicas para usar uma faca: a sabre, a florete e a invertida.

A sabre se presta para as empunhaduras de bom tamanho, com o polegar no dorso do cabo e lâmina com o fio simples na posição vertical e ponta para frente. Tal posição permite golpes cortantes bem angulados.

Na florete a posição do fio é horizontal com ponta para frente e é adequada para as facas que têm fio duplo. Os ângulos de corte também são eficientes e a vantagem de tal empunhadura é que se presta também para as facas de fio simples. Neste caso, a única observação é que o fio deve sempre ficar para dentro, já que todos os golpes cortantes(em qualquer posição) são para encontrar resistência na palma da mão e não nos dedos, sob pena da lâmina cair no primeiro impacto.

A invertida consiste em segurar a faca com a ponta para baixo e, nas facas de fio simples, com este voltado para frente. Embora permita estocadas muito violentas tanto de cima para baixo como de lado, nas ações de corte o alcance é bem limitado. É uma posição adequada para o combate a curtíssima distância.

Em qualquer das empunhaduras, nos golpes perfurantes a guarda serve como freio para bloquear o deslizamento da mão.

Movimentos básicos

Os movimentos básicos são aqueles do denominado X, ou mesmo da “pizza”. Consistem em linhas de ataque que percorrem um caminho que traça no ar um verdadeiro X, ou até o desenho de uma pizza partida em pedaços.

O treinamento se efetua em desenhar linhas a serem seguidas, de preferência diante de um espelho para você mesmo corrigir eventuais posições erradas, e efetuar o trajeto com a faca de modo lento e, gradualmente, aumentar a velocidade até alcançar uma rapidez que faça a lâmina “assobiar”, pois a velocidade e o ângulo de incidência é que tornam o corte eficiente, e não a “força” do mesmo. O ângulo deve ser circular ou como o movimento de garra de um felino atacando. Ressalte-se que tais exercícios não devem ser feitos com facas reais, mas sim com réplicas de espuma ou borracha, a fim de se evitarem acidentes perigosos para você mesmo. Somente especialistas devem usar lâminas reais em treinamentos de ataque e defesa. Uma boa tática para especialistas sentirem o golpe atingindo o alvo, é usar facas sem qualidade em pneus velhos pendurados.

Com relação às estocadas, a regra é efetuá-las como um bote de cobra, quer dizer, avançar e recuar após atingir o alvo, já que deixar a faca à disposição do oponente possibilitará que ele a arrebate.

Depois de uma boa prática nesses movimentos, você pode arrumar um parceiro para treinar golpes de ataque e defesa, combinados com seqüências que simulem deslocamentos que poderiam ocorrer na prática num combate real, incluindo também bloqueios e esquivas. As combinações são muitas, mas a montagem de seqüências e sua memorização ajudam o condicionamento para uma reação rápida numa situação verdadeira. Evidentemente e por razões óbvias, tal treinamento deve ser feito com facas de borracha ou espuma.

Após adquirir uma boa destreza com sua mão forte, você deve fazer o mesmo com a outra a fim de poder utilizar ambas se necessário. É importante o uso ambidestro da faca, pois numa situação real sua mão forte pode ser ferida e ficar imobilizada, sendo imprescindível a utilização da outra.

Pontos vulneráveis

Embora o corpo humano tenha vários pontos vulneráveis, com órgãos e artérias importantes os quais, se atingidos, podem levar à morte, num combate há dois pontos principais cujo alcance tem resultado fatal: o pescoço e a traquéia.

Tanto um como outro estão muito expostos e abrigam valiosos vasos sanguíneos que, se seccionados ou perfurados, ocasionam a morte imediata ou em poucos segundos. Fala-se muito no coração e nas grandes artérias do interior do corpo, como a femural ou abdominal, mas todos esses pontos estão muito por dentro e só podem ser atingidos em golpes profundamente perfurantes que vão com certeza travar a lâmina na musculatura retesada ou na ossatura torácica, no caso do coração. Você até pode matar o oponente, mas sua faca ficará presa impedindo sua reutilização imediata no caso de um segundo agressor estar por perto.

As têmporas são bons alvos para pancadas com o pomo da faca; um corte na testa acima dos olhos impede o agressor de ver por causa do sangue que escorrerá nos mesmos; e as mãos também sangram bastante, podendo afetar o estado psicológico de alguém mais “delicado”.

Enfim, na prática o que vale é o que funciona e não o que a teoria diz que funciona. Uma coisa é cortar a garganta de um gigante de dois metros de altura, tão exposta quanto a de um homem de um metro e meio de altura; outra bem diferente é querer atingir o coração desse mesmo gigante, por trás de uma enorme massa muscular peitoral.

Conclusão

Não há vitoriosos num confronto com facas, mas apenas sobreviventes. Não há orgulho em matar um ser humano, muitas vezes um combatente que você nem conhece e nem tem razões para odiar, mas apenas a necessidade de matar ou ser morto. Reze para evitar o embate, mas se for o caso aniquile ou neutralize o inimigo o quanto antes, pois quanto mais rápida for sua ação menor a possibilidade dele reagir, principalmente se o mesmo estiver com arma de fogo. A surpresa é o maior trunfo em qualquer circunstância e, para tanto, um espírito determinado é fundamental.

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Adaga
Adaga é o nome de um tipo de espada curta, de perfuração. Crê-se que tivesse origem na Península Ibérica. De formas diversas, evoluiu de outras formas de armas brancas medievais, como os punhais, misericórdias, facas e cotós. Nem sempre teve o mesmo comprimento. Se no início era bastante larga e curta, no século XVI media cerca de um terço de uma espada. No século XVII media, em média, 60 cm. Era usada principalmente para aparar os golpes de espada dos adversários, por exemplo, em duelos. Enquanto que a espada era usada na mão direita, a adaga era usada pela esquerda e tinha também, por vezes, a função de destruir a ponta da espada do adversário, já que a sua têmpera era mais forte - além de que, por vezes, o seu gume era serrado.Muitas vezes usadas como arma de arremesso(adagas menores)tendo o mesmo objetivo que as shurikens,se usada com sabedoria pelo ninja e acertasse uma grande artéria, poderia ser mortal.





Canivete
canivete é um utensílio multi-uso moderno que compreende um agrupamento de elementos da cutelaria e outros mais ou menos usuais de fácil portabilidade.
Além do canivete suíço, hoje em dia esta peça de corte cumpre funções de suma importância em atividades desportivas e profissionais, pois dado ao seu tamanho compacto, segurança, portabilidade e uma diversidade de mecanismos de abertura rápida da lâmina, é empregado por praticantes de esportes radicais, grupos táticos e de resgate, pois a presteza e segurança no seu uso não tem equiparação a ferramenta alguma.
Atualmente o conceito de lâmina retrátil ganhou uma série de inovações que dizem respeito tanto ao mecanismo de abertura da lâmina, quanto a diversidade de funções.
Existem canivetes automáticos, com abertura manual com uma só mão, balisongs, entre outros sistemas menos difundidos, mas extremamente criativos, ou até mesmo o modelo clássico com abertura assistida por ambas as mãos.
Um dos maiores fabricantes de canivetes do mundo é a Victorinox, responsavel pela produção do famoso Canivete suíço.



Espadas

Espada Medieval



Florete Espada longa e fina, utilizada na esgrima. Exige muita habilidade do espadachim uma vez que a forma de ataque eficiente, devido à constituição de sua lâmina (cilíndrica e extremamente afiada na ponta), seria a estocada.



Sabre
Arma de Cavalaria, lâmina larga, ligeiramente curva e de um fio só. Seu comprimento era suficiente para atacar tanto soldados desmontados quanto montados. Tradicionalmente, o sabre antigo é afiado para o comprimento total do gume de um lado e ainda um terço do lado oposto (o chamado "falso gume").



Katana
Arma-padrão dos samurais para a prática do Kenjutsu, tem gume apenas de um lado e sua lâmina é ligeiramente curva. A espada katana (pronuncia-se kataná) era muito mais que uma arma para um samurai, era a extensão de seu corpo e de sua mente.
Existem katanas que possuem a lâmina reta para facilitar a sua ocultação, utilizadas por ninjas. Essas katanas tinham a guarda (tsuba) quadrada e podiam ser utilizadas como apoios para ajudar a pular muros.Dependendo do tamanho, as katanas eram classificadas como daito, katana ou wakisashi. O conjunto de espadas utilizado por um samurai chamava-se daisho e consistia em uma katana e um wakisashi.Há ainda um tipo de Katana chamado Masamune, cujo comprimento varia de 120 a 175 centimetros, sendo assim uma espécie de equivalente oriental da Montante.



Faca
Faca é qualquer objeto cortante capaz de ser empunhado. As facas são as mais primitivas ferramentas da humanidade e são o símbolo da consciência discriminadora (de separar as coisas) humana. As facas podem ser usadas para as mais diferentes aplicações, como ferramenta, arma ou simples objeto de decoração e para cada função existem diversas combinações de geometrias de lâminas, tipos de metais e métodos de fabricação, cuja combinação a torna adequada a determinado tipo de uso. Ao longo da história humana, as facas foram produzidas das mais diferentes maneiras em várias sociedades, desde as pedras lascadas pelo homem primitivo, passando pelas facas produzidas a partir de pedaços de meteoritos ricos em ferro, até as facas produzidas nos dias de hoje pela indústria moderna. De maneira geral, o processo de fabricação de uma faca atualmente consiste em modelar a lâmina, seja através do processo de forja ou de desbaste e aplicar um tratamento térmico conhecido como têmpera, que confere dureza ao fio da lâmina. A lâmina então é afiada e cabeada.
(No Brasil é PROIBIDO o porte de armas com lâminas que tenham a altura com mais de quatro dedos...o dedão não conta...resumindo se sua mão for normal é mais ou menos do tamanho do seu indicador)





Maça
A maça é uma forma mais aprimorada do porrete, uma arma de mão forte e pesada. Consiste em um cabo de madeira, às vezes reforçado com metal ou placas de metal, com uma cabeça de pedra, cobre, bronze, ferro ou aço. Esta cabeça é geralmente bem saliente e as vezes contém tachões e pontas para ajudar a penetração da armadura e infligir maior dano. Caso a cabeça seja presa por tiras de couro ou uma corrente, a arma é denominada mangual e não maça. O tamanho das maças é bem variado.





Machado
O machado de guerra é considerada a arma do período antigo como a mais potente e destruidora arma de porte pessoal de curta distância. Somente uma arma fazia frente ao machado, a flecha. O machado possui técnicas diferenciadas da luta com espadas. Primeiro era necessário ser um homem forte, pois o uso do machado requeria muita energia. O segredo era que, no momento em que começava a se girar o machado, não parasse até acertar um alvo, pois é necessária mais energia para parar o machado do que mantê-lo em movimento. Portanto, no momento em que o machado entrava em movimento, criava-se uma área ao redor do soldado inaproximável, inutilizando, assim, qualquer arma cortante. Nem mesmo um escudo de metal fazia frente a ele, pois a sua pancada era suficiente para quebrar o braço de quem o utilizavaMachados de Guerra.Quem lutava contra o soldado de machado tinha poucas opções, pois no momento em que um machado começa a se mover ele não pára até acertar um alvo, portanto nada podia fazer um soldado de espada. O soldado deveria se mover rapidamente para que os golpes do machado não o acertassem, cansando o usuário do machado, facilitando o contra-golpe.Uma outra variante do machado de guerra, era o machado de pequeno porte, onde o soldado poderia usar um escudo para a defesa. Essa combinação de um machado pequeno com escudo era boa para a luta contra arqueiros, podendo se aproximar do inimigo com o escudo oferecendo proteção. Esta variante não era muito eficaz contra cavaleiros ou infantaria com espadas longas.Muitas tribos nórdicas e bárbaros do início da Idade Média, como os francos, usavam o arremesso do machado como arma de ataque. Outros usavam o melhor arremessador, de modo a dividir as terras conquistadas, ou seja, o homem que lançava o machado mais longe, ficava com mais terras.Mas a tecnologia substituiu a força. Com o surgimento de infantarias totalmente cobertas por armaduras e arcos de longo alcance, o machado de guerra se tornou obsoleto.





Navalha
A navalha é um instrumento de corte usada para barbear e o corte de cabelo, possui corte muito eficiente e um mecanismo flexível onde sua lâmina pode ser guardada sobre seu próprio cabo (característica que permite seu uso evitando acidentes). Tipicamente, uma navalha tem cabo de vinte centímetros, abrigando uma lâmina de um único gume, com dois centímetros a menos que o cabo. A navalha é um objeto carregado de simbolismo, tendo sido usada por mafiosos italianos até meados do século XX, e ainda se mantendo presente em certas regiões de grandes cidades com presença da máfia italiana. No Brasil, até meados do século XX, a navalha estava associada aos capoeiras, que a utilizavam como arma posicionada entre os dedos dos pés, ou presa a um cordão, sendo esta técnica conhecida como navalha voadora.



Punhal
Em geral é uma pequena arma branca de lâmina curta, penetrante e cortante, e cabo em forma de cruz. Usado desde o início do terceiro milênio antes de Cristo, passou a ser utilizado na Europa como uma arma de guerra, junto com a espada.
No Brasil, seu uso era muito comum no Cangaço, uma lendária forma de banditismo praticada até meados do século XX na região Nordeste do Brasil e cujo principal representante era Virgulino Ferreira, o Lampião. Nos bandos de Cangaceiros, o punhal adquire uma forma mais alongada, não possuindo corte e se caracterizando como uma arma própria para se ferir com a ponta.





Soco inglês
Soco inglês ou soqueira é uma arma branca de tipo soco, feita de metal, com quatro orifícios para se encaixar aos dedos como anéis, causando mais dano e ferimentos à vítima atingida pelo soco. Este objeto foi criado na Inglaterra, apesar de ser chamado de "coup de poing american" na França, o que em português significa "golpe de punho americano". Costuma ser feito de alumínio ou bronze mas também pode ser encontrado em chumbo, principalmente quando feita artesanalmente, devido ao fato de que este é um metal fácil de se modelar. Existem muitos modelos diferentes, estilizados com marcas famosas, símbolos, nomes de gangues, com pontas pontiagudas ou até amolados, causando cortes à vitima. Por isto, muitas pessoas os colecionam, e há uma grande variedade de preços que vão de acordo com o material utilizado, formato, tamanho, etc. Sempre foi uma arma muito utilizada por gangues, mafiosos e principalmente pelos famosos e temidos skinheads, que inclusive assassinaram uma pessoa no Brasil por espancamento com soco inglês em 2000.





rco&Flecha

Arco Longo
O arco longo (Longbow) é um tipo de arco, (quase equivalente à altura da pessoa que o empunha), pouco recurvado ou quase reto e com braços relativamente finos, de secção circular ou em "D".
Tipicamente feito em uma única peça de madeira natural, este tipo de arco tem sido usado por inúmeras culturas como arma de caça e defesa e ainda hoje é usado para caça, em torneios ou na prática do tiro puro ou instintivo.



Arco Recurvo
É o único tipo de arco permitido nos Jogos Olímpicos. Basicamente um arco recurvo é composto por lâminas, punho e corda. Adicionalmente são costumeiramente acrescentados outros componentes, como mira, estabilizadores, e outros. O seu princípio de funcionamento baseia-se na acumulação de energia nas lâminas do arco, que são peças acopladas ao punho (local onde se segura o arco). Essas peças são feitas de madeira laminada ou materiais sintéticos, dentre os quais se destacam os compostos de carbono.





Arco Composto
O arco composto foi desenvolvido a partir dos anos 70 com a finalidade de alcançar maiores potências de tiro com menor esforço. O arco composto possui um sistema de roldanas elípticas, que aumentam a quantidade de energia armazenada pelo arco, permitindo ao arqueiro reduzir a força que emprega enquanto tensiona o arco. Dessa forma, um arqueiro alcança facilmente maiores potências de tiro, a partir de 60 libras, o que torna o uso deste equipamento muito popular não só em competições, como também na caça esportiva de animais de grande porte. A corda do arco, feita de kevlar e de outros materiais sintéticos de elevada resistência e durabilidade, deve ser esticada pelos três dedos centrais, com ambos os braços em linha recta, até encostar no queixo. Só depois de conseguir fazer naturalmente este movimento, sem esforço exagerado, é que o candidato a arqueiro começa a praticar com flechas.




Flecha
A flecha consiste em uma haste de seção circular, possuindo na extremidade anterior uma ponta perfurante e na extremidade posterior um conjunto de três aletas estabilizadoras, conhecidas como penas. As penas são afixadas lateralmente no corpo da flecha, enquanto na extremidade propriamente dita é colocada uma peça em forma de "U", conhecida como nock, cuja finalidade é prender a flecha na corda do arco.



Zarabatana
Zarabatana é uma arma dos homens das cavernas que consiste em um longo tubo, pelo qual são sopradas pequenas setas ou dardos. Os indígenas da América do Sul utilizavam-se ordinariamente de longas zarabatanas para caçar animais, notadamente pássaros, e até nas lutas tribais. As setas possuem em média 15 cm, e de ordinário tinham as pontas embebidas ou untadas de fortes venenos como o curare ou seivas venenosas como a da planta Antiares toxicaria.





A besta



Com a ponta adequada (para quem não sabe as pontas são rosqueaveis podendo ser trocadas por mais potentes), uma boa libra (potencia da besta, uma de 280 já seria perfeita) e um bom atirador podem perfurar ou até mutilar um cranio humano com total facilidade.Mas tem dois contras muito grandes : é dificil e demora para recarregar, e tem o tamanho de uma arma primaria (que necessariamente deve ser de fogo).

E o Pé de cabra.



Segundo o livro , é a melhor arma corpo a corpo , pois quebra um cranio facilmente, com a outra ponta você pode dar um golpe rapido e enfia-la no globo ocular do zumbi alcançando o cranio e o cerebro, é perfeita para arrombamentos, e para mover objetos, e melhor, custa muito barato.O livro diz que não tem nenhum contra nesta ferramenta.
 
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Nikolas Försberg
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Kerambit

O kerambit (também karambit ou korambit) é uma faca se acha entre as culturas da Indonésia, Malásia, e as Filipinas. Em todas estas culturas possivelmente tenha sido usado como uma ferramenta agrícola bem como também como arma. Diz-se que a forma do kerambit está relacionada a suas crenças animistas sobre o poder dos tigres, e é por isso que o kerambit tem a forma da garra de tigre. De facto, há uma versão sem folha desta arma que está feita só de madeira e tem uma clara forma de garra.

O kerambit caracteriza-se por ter uma folha curva afiada, usualmente com um borde duplo, a qual, quando a faca é sustentada correctamente, se estende por embaixo da mão, com a ponta da folha para adiante. No sudeste da Ásia os kerambits encontram-se com uma variedad de longitudes de folha e também com ou sem o anel de retención do dedo índice ao final do lado oposto da folha. No entanto, além de ser sustentado com a folha para adiante e estendendo-se por embaixo do punho também pode ser sustentado com a folha para adiante estendendo acima da mão.

O kerambit tem chamado a atenção de ocidente recentemente como arma de algumas artes marciais. A maioria dos kerambits produzidos em ocidente para ser usados como arma estão baseados em uma variedad filipina pequena, a qual tem por características uma folha curta e o anel para o dedo índice. Ambos modelos de kerambits, os de folha fixa ou plegable (geralmente afiados de um sozinho lado) são produzido por vários de fabricantes, incluindo Emerson Knives, Cutters Knife and Tool Bengal, e Strider Knives.

O kerambit é uma faca táctica por excelencia. Apesar de seu formato estabelecido destaca-se uma propriedade muito importante que é seu poder de ataque e defesa. Existem facas tácticos com similares características que infieren no inimigo importantes feridas, inclusive mortais. Outras facas com leve descenso em seu curvatura de corte que permitem o passo do dedo índice em seu corpo e que infieren laceraciones e cortes de alto grau em sua inserção. Cabe destacar que todo a faca de grande penetración, provoca cortes em ligaduras e tendones, lacerando zonas expostas com consequências potencialmente mortais. De tamanho relativamente pequeno e de fácil manipulação, provoca com seu ataque laceraciones, cortes e desgarros.

Um modelo Tradicional:



Um modelo Canivete da Smith & Wesson:





Balisongs

Um canivete balisong (chifre quebrado), também conhecido como Butterfly ou batangas knife , é um canivete/faca de bolso originário das Ilhas Filipinas que possui dois cabos que giram no sentido anti-horário, e se encontram na base para formarem o cabo completo quando juntas. A lâmina, quando o canivete está fechado, se encontra dentro dos cabos, que são vazados por dentro para comportar a lâmina, metade em cada cabo. Quando o canivete está aberto, a lâmina fica sobre as duas metades do cabo, formando a aparência de uma faca. Essa faca é usada nas artes marciais, mais especificamente nas artes marciais filipinas. É usado com exclusividade pelos praticantes de Kali por serem pequenas e de rápido manuseio. Movimentos chamados flipping são os movimentos característicos desse tipo de canivete que são utilizados para abrir o canivete, e exibir a lâmina rapidamente.






Kukri(Pra mim, é a perfeição!)

O kukri (às vezes também soletrado khukri ou Khukuri) é uma faca Gurkha curva que pode ser usado como ferramenta, bem como uma arma branca para combate corpo a corpo. Em muitos casos ainda é a faca de serviço básico e tradicional do povo nepalês.

Muito eficiente quando usado como arma, é considerada uma arma simbólica para todos os regimentos Gurkhas espalhados pelo mundo e também do Exército Nepalês, simboliza a coragem e valentia do guerreiro no campo de batalha. É parte de rituais tradicionais entre os diferentes grupos étnicos do Nepal. É também uma parte do armamento regimentais e heráldica do The Royal Gurkha Rifles. Também é amplamente utilizado na região Kumaon de Uttarakhand, estado da Índia, onde é chamado Kaanta ou Dafya (em Kumaoni). O kukri é projetado principalmente para cortar, mas também pode ser usada para apunhalar. A forma varia muito desde altamente curvado com espinhos angulares ou liso. Existem também grandes variações em termos de dimensões e espessura da lâmina, dependendo de tarefas a que se destinam e Kami / variações regionais. Em geral as espinhas podem variar de 5-10mm pela alça, e pode diminuir para 2 milímetros na ponta, o comprimento de lâmina pode variar de 26-38 cm, para uso geral.
Um dos fatores que afeta o peso de uma kukri e o equilíbrio é a construção da lâmina, geralmente feita de de aço forjado

Lâminas kukris geralmente têm um entalhe ( "Kauda", "Kaudi", "Kaura" ou "cho") na base da lâmina. Várias razões são dadas para isso, prático e cerimonial: que faz o sangue ou a seiva deixar a lâmina em vez de correr para o punho e penetrar na empunhadura, comprometendo a ação. Os cabos são na maioria das vezes feito de madeira ou chifres de búfalo, mas o marfim, osso e metal também são utilizados. A maioria dos cabos de metal e cantoneiras são feitos geralmente de bronze ou aço.

A bainha de uma faca "kukri", habitualmente de madeira revestida em couro, comporta – na parte traseira – duas (ou eventualmente mais) outras pequeninas facas, normalmente usadas para tarefas diárias, onde lâminas de maior tamanho não seriam adequadas. Eventualmente, em exemplares mais antigos, no mesmo compartimento encontra-se também uma pequenina barra de aço, temperado e com empunhadura, que é usada para, no atrito com pedras, produzir fagulhas e assim gerar fogo.

A faca "kukri" foi no passado o principal instrumento pelo qual essas tropas adquiriram uma aura de terror: esses soldados as utilizavam para, aproximando-se silenciosamente de seus inimigos, deceparem-lhes a veia jugular, causando morte quase imediata; em combate aproximado, a "kukri" normalmente era empunhada com a ponta para cima, possibilitando, assim, aplicar terríveis (e, na maioria das vezes, mortais) golpes nos inimigos.

A kukri não se trata, de modo algum, de uma faca para ser lançada; ela é reservada para combate corpo a corpo. A curta distância, o kukri pode ser manejado com mais facilidade que a baioneta das metralhadoras, além de provocar ferimentos mais graves. Desde que foram incorporados ao Exército britânico, os Gurkhas levam o kukri numa bainha presa ao cinto,junto aos outros itens do equipamento comum. Nessa posição, a faca pode ser puxada com rapidez.

Lendas se formaram em torno das campanhas Gurkas, uma delas é seu grito de guerra, que segundo a lenda causa causa pavor nos iminigos : "Jai Mahakali, Ayo Gorkhali" – em tradução literal, “Glória à deusa da guerra, aqui vão os gurkas”!

Para quem não sabe, foram os Gurkas que fizeram a "limpa" nos Argentinos na Guerra das Malvinas!



Um modelo da S&W:




Facas com lãminas Tanto


A Ka-Bar desenvolveu uma linha voltada para policiais, trata-se da linha TDI Law Enforcement. A proposta seria um armamento (de combate corpo-a-corpo) de ultima opção em caso de um confronto. Nota-se pelo formado curvo da faca que a proposta é um saque semelhante a uma arma de fogo.
Está disponivel com laminas, lisas, semi-serrilhadas e tantôs. E em dois padrões de tamanhos.








 
Old September 18th, 2011 #13
Nikolas Försberg
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Desviando um pouco o assunto, mas já que tratamos de sobrevivência vou deixar abaixo um esquema para montar um radio sem pilhas.


Foxhole o radio de Trincheira

Fonte.



Foxhole é um radio super simples de construir pois não usa nenhum componente eletronico. Ele é um radio improvisado que foi amplamente utilizado pelos soldados nos campos de batalha na Segunda Guerra Mundial.

Ele é feito com um lápis de grafite, uma lâmina de barbear ou uma lâmina de aço comum, um fone, fio de cobre ou arame, pregos, alfinete e um tubo de cartão tipo o tubo do rolo de papel higienico.



I

II
 
Old September 18th, 2011 #14
Nikolas Försberg
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Katana

Katana é o sabre longo japonês.Tem gume apenas de um lado, e sua lâmina é ligeiramente curva (A adoção do eficiente fio curvado foi um grande passo tecnológico para a época, que coincidiu com as melhorias nas técnicas de temperamento). Era usada tradicionalmente pelos samurais.A espada Katana era muito mais do que uma arma para um samurai: era a extensão de seu corpo de sua mente. Forjadas em seus detalhes cuidadosamente, desde a ponta, até a curvatura da lâmina eram trabalhadas totalmente a mão. Assim, os samurais virtuosos e honrados faziam de sua espada uma filosofia de vida. Para o samurai, a espada não era apenas um instrumento de matar pessoas, mas sim uma forma de fazer a justiça e ajudar as pessoas. A espada ultrapassava seu sentido material; simbolicamente, era como um instrumento capaz de "cortar" as impurezas da mente.






II

Foice & Gadanha

A foice é uma ferramenta curvilínea, utilizada geralmente em atividades de agricultura, principalmente para a colheita de cereais, mas tornou-se obsoleta com o surgimento das colheitadeiras modernas (ceifadoras debulhadoras mecanizadas).
Ela consiste de uma lâmina encurvada presa a um cabo de madeira. Geralmente é de metal, mas foram encontrados restos dessa ferramenta em pedra bem afiada da época dos sumérios com cerca de 3000 anos.


Essa da ai tem o cabo curto tem umas gigantes

A foice é geralmente confundida com a gadanha como o objeto utilizado pelo ceifador (morte) ou pelos cavaleiros do apocalipse.



A gadanha, gadanho ou alfange é uma ferramenta utilizada na agricultura para ceifar cereais ou para o corte de erva. Consiste de uma lâmina na extremidade de um cabo de madeira ou metálico de aproximadamente 170 cm, com uma pega perpendicular no extremo oposto e outra pega no meio para fornecer controle sobre a posição da lâmina. A lâmina tem aproximadamente 70 cm, com formato curvilíneo e fica perpendicular ao cabo principal, no outro extremo deste.

Diferenças :Com a foice você pode cortar galhos (claro que num vai cortar uma tora de madeira né???) e outras coisas mais duras, a lamina dela é muito mais grossa que a da gadanha, a gadanha foi feita para roçar pastos (cortar apenas grama!!!), com a foice você arranca um braço/perna/cabeça de uma pessoa facilmente (se tiver bem amolada claro) ja com a gadanha pode até fazer um corte mais nada comparado a foice, a foice é dificil de perder o corte ja a gadanha uma leve passada no chão ja pode estragar...

Kukri







Cutelo
Cutelo é um instrumento de cozinha (faca de lâmina retangular com afiação de um só lado) utilizado, sobretudo, para cortar ossos. Usado por exemplo por açougueiros e feirantes, entre outros.



 
Old September 18th, 2011 #15
Nikolas Försberg
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Fundamentos de Tiro

O Exército Brasileiro ensina alguns fundamentos de tiro, são um conjunto de técnicas simples, que aplicadas proporcionam um tiro “justo e preciso”, vou apresentar estes fundamentos na seqüência natural de ações quando se realiza um disparo.

Eles são:

1. Posição estável
2. Pontaria
3. Controle da respiração
4. Acionamento do gatilho

1) Posição estável

É o conjunto empunhadura/posição de tiro, visando a menor oscilação entre a arma e o atirador. Para manter a estabilidade é necessário reduzir ao máximo a força muscular exercida, ou seja, tentar sustentar o peso da arma usando a estrutura óssea e uma pegada “leve”.

As posições básicas de tiro são:

1. Deitada
2. De joelhos
3. De pé

2) Pontaria

Consiste em colocar a arma na direção do alvo, utilizando um aparelho de pontaria, de forma a atingir o ponto desejado, ou seja, alinha a linha de mira e linha de visada.

Linha de mira: Alinhamento da alça e massa de mira, a massa de mira deve se encontrar no centro da alça de mira.

Linha de visada: Alinhamento da alça, massa e alvo. (massa centrada na alça e projetada no centro do alvo)

3) Controle da respiração

No momento do acionamento do gatilho, a respiração deve ser bloqueada até que ocorra o disparo, nos tiros de precisão o atirador deverá prender a respiração na pausa respiratória natural, logo após a expiração, prolongando-a enquanto realiza o acionamento. Sugere-se que quando o disparo não for feito em 12 segundos deve-se respirar novamente e iniciar o ciclo.

Para tiros inopinados, que exigem o tiro rápido, o ciclo respiratório é interrompido em qualquer ponto, imediatamente antes do disparo.

4) Acionamento do gatilho

Durante o deslocamento do gatilho ocorrerá o disparo, causando “surpresa” ao atirador. O momento exato do disparo é inopinado.

O dedo indicador toca a parte central do gatilho, com a região entre a parte média da falange distal e sua interseção com a medial. A pressão deve ser exercida de forma progressiva, sem movimentos bruscos e sem vetores laterais.

É importante não alterar a empunhadura durante a compressão do gatilho, ou seja, o movimento do indicador deve ser totalmente independente da empunhadura.

Após o disparo o atirador deve manter o foco visual sobre a massa de mira, assim como deve continuar pressionando o gatilho. Essa ação é chamada acompanhamento e impede que o atirador queira determinar o momento do disparo, acionando o gatilho bruscamente, ou que o foco visual de desloque para o alvo, o que poderia acarretar em erro na linha de mira.

Os erros mais comuns no acionamento são:

1. Gatilhada
2. Antecipação
3. Esquiva
4. Fechar os olhos

Estes devem ser evitados.

Estes são os fundamentos básicos, cada atirador deve adequá-los as suas necessidades.
 
Old September 18th, 2011 #16
Nikolas Försberg
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Para quem gostaria de comprar uma arma de fogo para defesa, fica aqui umas dícas...

Eu possuo algumas armas, dentre elas eu vou citar algumas e suas caracteristicas.

-Pistola IMBEL MD5 GC (com sistema ADC)
Calibre .40S&W (uso restrito)
Capacidade de tiro: 15 +1 (16 tiros)


Foto da Internet

Bom, essa pistola brasileira é o mesmo projeto da famosa
Colt_M1911 Colt_M1911
, só que bem melhorada.

Para mim que já esta acostumado com essa arma, não vejo problema nem no peso e nem no tamanho dela ao portar ou manusear...

No Brasil, existem calibres "permitidos" e calibres "restritos", e o calibre .40 é um calibre de uso restrito no Brasil.

Mas para quem gosta do Modelo das armas IMBEL, e querem comprar uma arma de fogo, podem adiquirir ela em calibre .380 (uso permitido), que é permitido ao cidadão civil no Brasil.

.380 x .40: Quem leva a melhor?



Quem sabe algo menor e mais leve?

-Pistola TAURUS PT 938
Capacidade de tiro: 16 tiros (15+1)
Calibre: .380 (uso permitido)


Foto da Internet

Eu possuo uma arma como essa, ela é a minha "back up gun" ou "segunda arma". É de calibre permitido. Pequena e leve.


---

Revolver .38 (uso permitido)
I

Revolver .36 (uso permitido)
II

Espingarda Calibre .12 (uso permitido)
III

---

Querem saber mais sobre armas de fogo? Acessem www.mvb.org.br
 
Old September 30th, 2011 #17
RickHolland
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A caça provavelmente e a actividade onde mais facilmente se obtem o acesso a armas de fogo legalmente em Portugal.

Director Nacional da PSP: Esclarecimentos sobre a nova Lei das Armas

http://armas.mai-gov.info/

http://armas.mai-gov.info/perguntas-frequentes/


Dois sites em portugues mais virados para a caça mas com boa informaçao sobre armas, muniçoes e outros acessorios.

http://www.apaginadomonteiro.net/as_armas.htm

http://os4unidos.no.sapo.pt/armas_e_municoes.htm


Classes de Armas

CLASSIFICAÇÃO

As armas e as munições são classificadas nas classes A, B, B1, C, D, E, F e G, de acordo com o grau de perigosidade, o fim a que se destinam e a sua utilização.


SÃO PROIBIDAS AS ARMAS, MUNIÇÕES E ACESSÓRIOS DA CLASSE A


Os equipamentos, meios militares e material de guerra, ou classificados como tal por portaria do Ministério da Defesa Nacional:

As armas de fogo automáticas;

As armas químicas, biológicas, radioactivas ou susceptíveis de explosão nuclear;

As armas brancas ou de fogo dissimuladas sob a forma de outro objecto;

As facas de abertura automática, estiletes, facas de borboleta, facas de arremesso, estrelas de lançar e boxers;

As armas brancas sem afectação ao exercício de quaisquer práticas venatórias, comerciais, agrícolas, industriais, florestais, domésticas ou desportivas, ou que pelo seu valor histórico ou artístico não sejam objecto de colecção;

Quaisquer engenhos ou instrumentos construídos exclusivamente com o fim de serem utilizados como arma de agressão;

Os aerossóis de defesa não constantes da alínea a) do n.º 7 do presente artigo e as armas lançadoras de gases que estejam dissimuladas de forma a ocultarem a sua configuração;

Os bastões eléctricos ou extensíveis, de uso exclusivo das Forças Armadas ou forças e serviços de segurança;

Outros aparelhos que emitam descargas eléctricas sem as características constantes da alínea b) do n.º 7 do presente artigo ou que estejam dissimulados de forma a ocultarem a sua configuração;

As armas de fogo transformadas ou modificadas;

As armas de fogo fabricadas sem autorização;

As reproduções de armas de fogo e as armas de alarme ou salva que possam ser convertidas em armas de fogo;

As espingardas e carabinas facilmente desmontáveis em componentes de reduzida dimensão com vista à sua dissimulação;

As espingardas cujo comprimento de cano seja inferior a 46 cm;

As munições com bala perfurante, explosiva, incendiária, tracejante ou desintegrável;

Os silenciadores;

As miras telescópicas, excepto aquelas que tenham afectação ao exercício de quaisquer práticas venatórias, recreativas ou desportivas federadas;

As armas longas semiautomáticas com a configuração das armas automáticas para uso militar ou das forças de segurança.



SÃO PERMITIDAS:


ARMAS DA CLASSE B

As armas de fogo curtas de repetição ou semiautomáticas.


ARMAS DA CLASSE B1

As pistolas semiautomáticas com os calibres denominados 6,35 mm Browning (.25 ACP ou .25 Auto);

Os revólveres com os calibres denominados .32 S & W Long e .32 H & R Magnum.


ARMAS DA CLASSE C

As armas de fogo longas semiautomáticas, de repetição ou de tiro a tiro, de cano de alma estriada;

As armas de fogo longas semiautomáticas, de repetição ou de tiro a tiro com dois ou mais canos, se um deles for de alma estriada;

As armas de fogo longas semiautomáticas ou de repetição, de cano de alma lisa, em que este não exceda 60 cm;

As armas de fogo curtas de tiro a tiro unicamente aptas a disparar munições de percussão central;

As armas de fogo de calibre até 6 mm unicamente aptas a disparar munições de percussão anelar;

As réplicas de armas de fogo, quando usadas para tiro desportivo;

As armas de ar comprimido de aquisição condicionada.


ARMAS DA CLASSE D

As armas de fogo longas semiautomáticas ou de repetição, de cano de alma lisa com um comprimento superior a 60 cm;

As armas de fogo longas semiautomáticas, de repetição ou de tiro a tiro de cano de alma estriada com um comprimento superior a 60 cm, unicamente aptas a disparar munições próprias do cano de alma lisa;

As armas de fogo longas de tiro a tiro de cano de alma lisa.


ARMAS DA CLASSE E

Os aerossóis de defesa com gás, cujo princípio activo seja a capsaicina ou oleoresina de capsicum (gás pimenta) com uma concentração não superior a 5 %, e que não possam ser confundíveis com armas de outra classe ou que não estejam dissimulados de forma a ocultarem a sua configuração;

As armas eléctricas até 200 000 V, com mecanismo de segurança e que não possam ser confundíveis com armas de outra classe ou que não estejam dissimuladas de forma a ocultarem a sua configuração;

As armas de fogo e suas munições, de produção industrial, unicamente aptas a disparar projécteis não metálicos ou a impulsionar dispositivos, concebidas de origem para eliminar qualquer possibilidade de agressão letal e que tenham merecido homologação por parte da Direcção Nacional da PSP.


ARMAS DA CLASSE F

As matracas, sabres e outras armas brancas tradicionalmente destinadas às artes marciais ou a ornamentação;

As réplicas de armas de fogo quando destinadas a ornamentação;

As armas de fogo inutilizadas quando destinadas a ornamentação.


ARMAS E MUNIÇÕES DA CLASSE G

As armas veterinárias;

As armas de sinalização;

As armas lança-cabos;

As armas de ar comprimido desportivas e de aquisição livre;

As reproduções de armas de fogo para práticas recreativas;

As armas de starter;

As armas de alarme ou salva que não estejam incluídas na alínea n) do n.º 2 do presente artigo;

As munições para armas de alarme ou salva e para armas de starter. Para efeitos do disposto na legislação específica da caça, são permitidas as armas de fogo.

As armas de fogo longas semiautomáticas, de repetição ou de tiro a tiro com dois ou mais canos, se um deles for de alma estriada;

As armas de fogo longas semiautomáticas ou de repetição, de cano de alma lisa, em que este não exceda 60 cm;

As armas de fogo curtas de tiro a tiro unicamente aptas a disparar munições de percussão central;

As armas de fogo longas semiautomáticas ou de repetição, de cano de alma lisa com um comprimento superior a 60 cm;

As armas de fogo longas semiautomáticas, de repetição ou de tiro a tiro de cano de alma estriada com um comprimento superior a 60 cm, unicamente aptas a disparar munições próprias do cano de alma lisa;

As armas de fogo longas de tiro a tiro de cano de alma lisa.

Com excepção das armas com configuração de armamento Militar

As armas só podem ser afectas à actividade que motivou a concessão, podendo, por despacho do director nacional da PSP, ser afectas a mais de uma actividade por solicitação fundamentada do interessado.

As partes essenciais das armas de fogo estão incluídas na classe em que tiver sido classificada a arma de fogo de que fazem parte ou a que se destinam.


Às situações de isenção ou dispensa de licença legalmente previstas são correspondentemente aplicáveis as obrigações previstas para os titulares de licença.
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Last edited by RickHolland; September 30th, 2011 at 06:23 AM.
 
Old September 30th, 2011 #18
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RickHolland: Quais calibres são de uso permitido em Portugal?
 
Old October 1st, 2011 #19
RickHolland
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Originally Posted by Nikolas Försberg View Post
RickHolland: Quais calibres são de uso permitido em Portugal?
Voce tem que se ser mais especifico porque depende de muita coisa.

Depende do uso (caça, defesa, ...), depende da arma (pistola, caçadeira, carabina ...), depende da profissao (civil, militar, forças de segurança) ...
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Old October 1st, 2011 #20
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Originally Posted by RickHolland View Post
Voce tem que se ser mais especifico porque depende de muita coisa.

Depende do uso (caça, defesa, ...), depende da arma (pistola, caçadeira, carabina ...), depende da profissao (civil, militar, forças de segurança) ...
Eu falo da população civil geral... e por hora eu gostaria de saber os calibres permitidos para caça e defesa.
 
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