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Old November 26th, 2017 #1
Lutador Branco
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Default 10 mitos sobre o nazismo que as pessoas precisam parar de repetir

Camaradas,

este texto tem vários pontos verdadeiros.
Mas há outros, como o que trata dos Arianos, do holoconto dos "campos de extermínio", e de "execuções" que estão imprecisos e contém algumas inverdades.

Eis o texto:



10 mitos sobre o nazismo que as pessoas precisam parar de repetir

Lendas urbanas, informações erradas e falsas notícias: não caia nelas

Texto Rodrigo Trespach | Edição Fábio Marton



10. A suástica é um símbolo do mal

Também chamada de cruz gamada, ela é muito mais antiga do que o nazismo. É um símbolo universal, encontrada amplamente decorando casas e templos na Grécia e Roma antigas e até na África Central e entre os índios norte-americanos. Seu significado varia muito de povo para povo. Para os greco-romanos, era relacionada a moinhos de água, mas usada principalmente como elemento decorativo. Os budistas e hinduístas ainda fazem uso amplo do símbolo, que não tem qualquer conotação negativa. Ao contrário do que talvez você tenha ouvido, uma suástica apontando em sentido anti-horário (ou horário) não é "do mal" (a dos nazistas era em sentido horário). Em sânscrito svastika significa algo como “existência de felicidade”.

9. Hitler era judeu

A ironia pode ser irresistível, mas não tem base na realidade. A dúvida surgiu porque a avó de Hitler era mãe solteira. Durante os julgamentos de Nuremberg, seu ex-assessor Hans Frank afirmou que o pai do ditador era filho de um judeu para qual a avó trabalhou como doméstica na cidade de Graz. O problema é que não havia judeus em Graz. Eles só puderam entrar em 1860, quando Alois Hitler, o pai do ditador, tinha mais de 20 anos. Em 2010, um teste de DNA sugeriu que ele teria ascendência semita, mas foi bastante contestado – os pesquisadores nem disseram o que eles testaram, de onde tiraram o DNA.

8. Só os judeus foram mortos pelos nazistas

Nazismo não era apenas contra judeus, mas também a "decadência moral" e a "poluição genética". Os primeiros exterminados pelo regime foram deficientes físicos e mentais, para evitar que passassem seus genes. Embora os judeus tenham se tornado as mais conhecidas vítimas do nazismo, ciganos, homossexuais, maçons, comunistas e até testemunhas de jeová também estavam entre os assassinados pela política de Hitler. Mais de 100 mil gays foram presos e pelo menos 10 mil executados. Cada tipo de prisioneiro usava uma insígnia diferente no uniforme. Judeus, famosamente, a estrela amarela. Homossexuais, um triângulo rosa - que foi um símbolo inicial do movimento gay, até a adoção do arco-íris, nos anos 1970, já que o primeiro era muito deprimente.

7. Nazistas criaram a ideia de uma raça superior

Eles a levaram ao extremo, mas não foram seus inventores. No mundo inteiro, era fácil achar gente defendendo a superioridade dos brancos. A palavra "eugenia", em nome da qual os nazistas proibiram casamentos entre judeus e alemães e mataram deficientes mentais, foi criada pelo primo em segundo grau de Charles Darwin, Francis Galton. Os Estados Unidos foram o primeiro país no mundo a criar leis de eugenia. Ninguém menos que Winston Churchill as defendeu em livro, duas décadas antes de o nazismo nascer.

6. Auschwitz e os outros eram campos de concentração

Campo de concentração é um local onde manter prisioneiros de guerra ou políticos em massa. As condições variam muito, desde um quase retiro rural aos gulags soviéticos. Mortos em campos de concentração são vítimas colaterais. Nazistas tinham campos de concentração, usados para prender soldados de países ocidentais. Que eram surpreendentemente bem tratados, aliás, pois a Alemanha havia assinado a Convenção de Genebra, dispondo sobre o tratamento de prisioneiros de guerra. O propósito dos campos como Treblinka, Sobibor e Auschwitz era matar as pessoas desde que chegavam (Auschwitz começou como um campo regular e ganhou depois instalações letais). Tinham uma estrutura industrial para isso. O certo é dizer que são campos de extermínio. Como a União Soviética não havia assinado a Convenção de Genebra, prisioneiros soviéticos iam para os campos de extermínio, não concentração.

5. Todos os alemães eram nazistas

Ninguém era obrigado a se filiar ao partido – ainda que isso tivesse óbvias vantagens. O maior general da Alemanha nazista, Erwin Rommel, não era filiado - e acabou sendo forçado a se matar sob suspeita de participar de uma conspiração para assassinar Hitler. Outros oficiais - como o almirante Canaris - simplesmente boicotavam o regime nazista tanto quanto podiam. Alguns membros do partido praticaram resistência passiva, como Oscar Schindler. E o grupo estudantil Rosa Branca chegou a realizar passeata contra o nazismo nas ruas de Munique.

4. O exército alemão era formado apenas por alemães

Havia muitos estrangeiros nas forças alemãs, inclusive as SS. Muçulmanos dos Bálcãs, simpatizantes espanhóis, franceses, ingleses e mais. Até mesmo judeus da Finlândia ajudaram os nazistas. Quase no fim da guerra, cerca de 10% do Exército alemão estacionado na França era de soldados russos, fugidos do regime soviético. Após o Dia D, Yang Kyoungjong, um coreano, foi capturado pelos americanos entre as forças nazistas, servindo na França. Ele havia lutado pelo Japão, depois no Exército Vermelho, por fim a Wehrmacht. Morreu em 1992.

3. Os nazistas esconderam ouro roubado

Os nazistas de fato esconderam muito ouro roubado – mas não no chão, como se fossem piratas de filmes (piratas reais também não faziam isso). A maior parte dele foi “escondida” nos cofres da Suíça e da Suécia durante a guerra. Depois do conflito, outra parte foi levada para os Estados Unidos e para a URSS. Tudo com o consentimento dos respectivos governos.

2. O Brasil tinha o maior número de nazistas fora da Alemanha

Os membros do Partido Nazista no Brasil eram menos de 3 mil. Todos alemães nativos, não descendentes, porque esses eram vistos como mestiços degenerados, que perderam sua cultura, e ninguém nem se dava ao trabalho de conferir seus ancestrais. Nos Estados Unidos, somente a Liga Germano-Americana tinha 25 mil filiados com fortes vínculos com o nazismo – eles desfilavam com bandeiras americanas ao lado da suástica. Antes da guerra, o nazismo era tido por uma ideologia tolerável, se antipática.

1. Alemães são "arianos"

Essa é uma das maiores bizarrices nazistas. Arianos eram invasores do Cáucaso que, há quase 4 mil anos, conquistaram a Índia e a Pérsia - Irã, nome que a Pérsia assumiu em 1935 quer dizer “terra dos arianos”. Teóricos do século 19 levantaram a hipótese de que esses conquistadores também chegaram à Europa, porque lá se fala línguas indo-europeias, aparentadas ao sânscrito, hindi e persa (incluindo o português). Uma migração do Cáucaso é o coerente com o que se acredita ainda hoje, ainda que a palavra "ariano" se refira apenas à leva asiática. Mas os nazistas tinham outra parte: para eles, só no norte da Europa os arianos se mantiveram "puros" – isto é, os alemães seriam mais "arianos" do que povos com real ligação com os arianos, os indianos e iranianos. Isso tem zero base na realidade.
 
Old November 26th, 2017 #2
White Brazilian Boy
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A eugenia costuma ser associada ao nazismo pelos antis. Experimente falar "eu defendo a eugenia" e será chamado de "nazi malvado que matou 6 milhões de judeus".

O que não faz sentido pois práticas eugênicas datam de séculos e mais séculos antes do NS chegar ao poder na Alemanha. Temos o exemplo clássico de Esparta onde a eugenia era praticada e bebês defeituosos eram eliminados.
 
Old November 26th, 2017 #3
Lutador Branco
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Originally Posted by White Brazilian Boy View Post
A eugenia costuma ser associada ao nazismo pelos antis. Experimente falar "eu defendo a eugenia" e será chamado de "nazi malvado que matou 6 milhões de judeus".

O que não faz sentido pois práticas eugênicas datam de séculos e mais séculos antes do NS chegar ao poder na Alemanha. Temos o exemplo clássico de Esparta onde a eugenia era praticada e bebês defeituosos eram eliminados.

Sim, Camarada, a incompreensão ainda reina por aí, por parte de antis e por parte das pessoas em geral!

Mas a verdade vencerá, na hora certa, eles não perdem por esperar.
 
Old January 2nd, 2018 #4
Rodrigo
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8. Só os judeus foram mortos pelos nazistas

Nazismo não era apenas contra judeus, mas também a "decadência moral" e a "poluição genética". Os primeiros exterminados pelo regime foram deficientes físicos e mentais, para evitar que passassem seus genes. Embora os judeus tenham se tornado as mais conhecidas vítimas do nazismo, ciganos, homossexuais, maçons, comunistas e até testemunhas de jeová também estavam entre os assassinados pela política de Hitler. Mais de 100 mil gays foram presos e pelo menos 10 mil executados. Cada tipo de prisioneiro usava uma insígnia diferente no uniforme. Judeus, famosamente, a estrela amarela. Homossexuais, um triângulo rosa - que foi um símbolo inicial do movimento gay, até a adoção do arco-íris, nos anos 1970, já que o primeiro era muito deprimente.
Não houve plano de extermínio ou extermínio de nenhum grupo por parte do governo NS. Repetir que o governo NS exterminou X ou Y é repetir a propaganda do inimigo.

Quote:
6. Auschwitz e os outros eram campos de concentração

Campo de concentração é um local onde manter prisioneiros de guerra ou políticos em massa. As condições variam muito, desde um quase retiro rural aos gulags soviéticos. Mortos em campos de concentração são vítimas colaterais. Nazistas tinham campos de concentração, usados para prender soldados de países ocidentais. Que eram surpreendentemente bem tratados, aliás, pois a Alemanha havia assinado a Convenção de Genebra, dispondo sobre o tratamento de prisioneiros de guerra. O propósito dos campos como Treblinka, Sobibor e Auschwitz era matar as pessoas desde que chegavam (Auschwitz começou como um campo regular e ganhou depois instalações letais). Tinham uma estrutura industrial para isso. O certo é dizer que são campos de extermínio. Como a União Soviética não havia assinado a Convenção de Genebra, prisioneiros soviéticos iam para os campos de extermínio, não concentração.
Os campos de concentrações eram estabelecimentos para inimigos do regime e não locais de extermínio. Era comum nos campos ter teatros e etc. Soldados alemães poderiam ser executados caso mal-tratassem o matassem presos sem justificativa.



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3. Os nazistas esconderam ouro roubado

Os nazistas de fato esconderam muito ouro roubado – mas não no chão, como se fossem piratas de filmes (piratas reais também não faziam isso). A maior parte dele foi “escondida” nos cofres da Suíça e da Suécia durante a guerra. Depois do conflito, outra parte foi levada para os Estados Unidos e para a URSS. Tudo com o consentimento dos respectivos governos.
O regime NS não roubava e menos ainda escondia algo roubado. Tais falácias não passam de propaganda inimiga.
 
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